Privacidade e Cookies. Este site utiliza cookies apenas para melhorar sua experiência em navegar em nossas páginas. Ao aceitar nossa Política de Privacidade , você concorda com os termos de uso.

Hipolabor explica: as principais diferenças entre os remédios genéricos, similares e de referência

Hipolabor explica: as principais diferenças entre os remédios genéricos, similares e de referência

Entre tantos nomes, classes e rótulos diferentes de remédios, é compreensível que, vez ou outra, haja alguma confusão na compra de medicamentos, certo? No intuito de esclarecer essa questão e minimizar os equívocos, explicaremos, no post a seguir, as principais diferenças entre genéricos, similares e referência — os três grupos de remédios do Brasil —, assim como as vantagens e desvantagens de cada um. Confira!

Medicamentos de referência

Essa classe compreende os remédios considerados inovadores e pioneiros, que são frutos de anos de pesquisa e possuem eficácia terapêutica comprovada junto à ANVISA. Os medicamentos de referência normalmente são considerados escolhas padrão para o tratamento dos sintomas e doenças a que se propõem, por isso, frequentemente, seu nome fantasia é bem-conhecido pelos profissionais da saúde e pela população em geral, sendo a primeira opção dos médicos no combate a determinados sintomas ou no tratamento de certos males.

A desvantagem, entretanto, é que, na maioria das vezes, essas drogas estão entre as mais caras disponíveis, e podem não estar ao alcance financeiro de parte da população.

Medicamentos similares

Dentro dessa classe encontram-se os remédios que possuem o mesmo princípio ativo, posologia, concentração e indicação terapêutica do medicamento de referência equivalente. Ou seja, são drogas que visam ter a mesma eficácia da classe de referência, mas, geralmente, com uma redução no preço.

Segundo as leis da ANVISA, os similares podem diferir em tamanho, forma, embalagem e prazo de validade quando comparados com os considerados de referência. Essas características não devem influir na capacidade da droga de atuar sobre determinado sintoma ou doença. É o caso, por exemplo, da grande quantidade de remédios que atuam contra os sintomas da gripe e que possuem os mesmos princípios ativos.

Em 2003 entrou em vigor no Brasil uma lei que determina que os medicamentos similares precisam passar pelos mesmos testes de segurança que os de referência. Mesmo assim, atualmente não é todo medicamento similar que tem equivalência comprovada junto à vigilância sanitária.

Outra diferença entre os medicamentos similares e de referência é o fato de que os primeiros podem ter nome comercial, mas não devem ser ativamente receitados pelos médicos, cabendo a escolha ao consumidor final, que deverá ser orientado pelo farmacêutico.

Medicamentos genéricos

Os genéricos também são constituídos por drogas que possuem as mesmas características químicas principais das de referência e passam pelos mesmos testes de segurança, tendo eficiência e qualidade comprovadas. Eles resultam de investimentos federais que visam aumentar a acessibilidade da população em geral a medicamentos de qualidade, por isso, muitas vezes são produzidas quando as exclusividades comerciais dos remédios de referência expiram e não há mais proteção de patentes.

Por possuírem os mesmos princípios ativos que os medicamentos da classe principal, os genéricos são tão eficazes quanto no tocante ao sucesso terapêutico, podendo ser receitados normalmente pelos médicos. Entretanto, os genéricos não podem ter nomes comerciais e são identificados pelo nome de seus princípios ativos e por uma tarja amarela em suas embalagens, devendo sempre ser mais baratos que os remédios equivalentes de referência.

Sua única desvantagem é sua escassez: nem todos os medicamentos de referência possuem equivalentes genéricos, já que muitos ainda estão protegidos por patentes.

Quando as diferenças entre genéricos, similares e referência importam?

A ANVISA procura garantir que todos esses três tipos de medicamento ofereçam eficácia terapêutica comprovada a fim de dar segurança aos seus usuários, por esse motivo, de maneira geral, é principalmente o valor dos remédios que influencia a decisão de compra do paciente. Em todo caso, para ter certeza das diferenças entre uma versão e outra da droga receitada, o ideal é consultar médicos e farmacêuticos sobre o assunto.

Entendeu as principais diferenças entre genéricos, similares e referência? Tire suas dúvidas abaixo, nos comentários, assine a nossa newsletter para estar sempre em dia com as nossas dicas e novidades e aproveite para ler também nosso post sobre os 7 remédios mais vendidos do Brasil!

Faça seu cadastro e receba tudo por email!

Confira também

X Cadastre-se Faça seu cadastro e receba nossas novidades.