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Hipolabor ensina: Como atuam os antialérgicos

Hipolabor ensina: Como atuam os antialérgicos

Existem pessoas com alergia a vários tipos de substâncias e que manifestam reações de variadas formas, como espirro, coriza, congestionamento nasal, falta de ar, coceiras, lacrimação, edemas, entre outras. Isso acontece porque o sistema imunológico libera a substância química histamina, que proporciona dilatação e inchaço dos vasos, ocasionando os sintomas citados. Para combater esse tipo de reação, é preciso ingerir uma substância que antagonize com a histamina, os chamados anti-histamínicos ou antialérgicos. Hoje trazemos mais informações sobre esse tipo de medicamento, confira!

Como funcionam os antialérgicos

A principal função dos antialérgicos é inibir a ação das histaminas, na intenção de bloquear sua ligação aos receptores dessa substância. A histamina é produzida pelas células com o objetivo de prevenir infecções, mas, em alguns casos, o organismo confunde substâncias não prejudiciais, como a poeira e o pólen, com substâncias nocivas, o que ocasiona as alergias.

Atualmente, existem dois principais tipos de anti-histamínicos, com ações semelhantes, tendo suas maiores diferenças no que diz respeito aos efeitos colaterais. São eles:

Clássicos (H1)

São chamados de medicamentos de primeira geração, por serem mais antigos e terem sido primeiramente utilizados nos tratamentos de doenças alérgicas. Alguns exemplos são Hidroxizina, Dexclorofeniramina, Prometazina e Ciproeptadina.

Eles são eficazes na diminuição dos sintomas alérgicos, mas são conhecidos pelos efeitos colaterais desagradáveis, tendo como principal deles a sedação. São medicamentos que provocam muita sonolência nos pacientes e, consequentemente, alteração da coordenação motora e da memória, além de diminuição da concentração. Os remédios desse grupo não são recomendados no tratamento de problemas crônicos, como, por exemplo, a asma.

Não clássicos (H2)

Mais modernos, são conhecidos como medicamentos de nova geração ou de segunda geração. Os mais populares são Desloratadina, Loratadina, Cetirizina, Fexofenadina e Levocetirizina.

Seu avanço é caracterizado principalmente por oferecer alívio dos sintomas alérgicos sem os efeitos colaterais dos clássicos, não provocando sedação e sonolência, de forma que o paciente possa continuar realizando suas atividades normalmente. A maioria pode ser utilizada em crianças a partir dos seis meses e alguns a partir dos dois anos de idade.

Interações

Geralmente, o uso dos medicamentos anti-histamínicos é associado a outros tipos, em especial os que possuem efeito descongestionante, como Pseudoefedrina. Apesar disso, essa associação só deve ser feita se prescrita por um médico, já que há o risco de surgimento de vários efeitos colaterais, como insônia, taquicardia, agitação e irritabilidade.

Os antialérgicos podem interagir com alguns tipos de medicamentos, o que aumenta ou diminui o seu efeito. Alguns deles são os antibióticos, os ansiolíticos ou antidepressivos.

Outras considerações

  • Alguns tipos de antialérgicos podem ser utilizados durante a gravidez, mas os mesmos devem ser prescritos pelo obstetra responsável pela gestante.
  • Além dos antialérgicos de uso oral, existem também medicamentos em forma de spray nasal para agir diretamente sobre os sintomas como espirros e coriza, e colírios, para reduzir a coceira nos olhos e tratar diretamente a alergia ocular. Alguns deles são Olopatadina, Azelastina, Cetotifeno e Emedastina.
  • Como todo tipo de medicamento, o uso dos anti-histamínicos não deve ser feito  em altas dosagens ou por um período muito prolongado, já que ele pode acabar mascarando outros problemas de saúde.
  • Hoje em dia, muitos dos antialérgicos podem ser vendidos sem a necessidade de receita médica, mas vale ressaltar sobre como a automedicação não é aconselhada, independente do tipo de doença.

O post foi útil para esclarecer sobre a atuação e uso dos antialérgicos? Restou alguma dúvida? Deixe sua opinião nos comentários!

 

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