Hipolabor explica: saiba como combater a Síndrome do Pânico
A síndrome do pânico é um transtorno com sintomas semelhantes a alguns problemas de saúde mais sérios, como ataques cardíacos, tumores cerebrais e esclerose múltipla.
Muitas pessoas com ataque de pânico chegam ao hospital acreditando que estão prestes a morrer e que algo muito grave está ocorrendo. Isso acontece porque os sintomas desse distúrbio são realmente severos.
Continue lendo para entender melhor sobre a doença e como ela deve ser tratada:
O que é síndrome do pânico?
Na linguagem psiquiátrica, a síndrome é chamada de transtorno do pânico, uma doença que se caracteriza por crises de desespero e medo agudos de modo inesperado e recorrente. A impressão da pessoa em crise é de que ela vai morrer naquele momento.
Os pacientes sofrem uma preocupação persistente de ter novos ataques, com medo de ter um ataque cardíaco, perder o controle ou enlouquecer. Eles não sabem quando uma crise acontecerá novamente, o que causa insegurança e ansiedade.
O transtorno do pânico é uma das manifestações da ansiedade patológica, que vai além da ansiedade comum, pois causa sofrimento excessivo e é desproporcional ao contexto.
Quais são os principais sintomas?
O que caracteriza o transtorno do pânico é a maneira inesperada como os sintomas surgem. Uma crise pode atingir seu ápice em apenas 10 minutos.
O medo intenso vem acompanhado pela sensação de perigo ou uma catástrofe iminente, como enlouquecimento ou uma morte súbita, além de pelo menos 4 destes sintomas físicos:
- sudorese;
- tremores;
- dificuldade para respirar;
- palpitações;
- dor no tórax;
- desconforto abdominal;
- vertigem;
- ondas de calor;
- calafrios;
- formigamentos.
Como combater a doença?
É difícil que um paciente consiga controlar por conta própria os ataques, que podem piorar caso não haja acompanhamento médico e tratamento adequado. O tratamento geralmente implica uma parte comportamental e outra medicamentosa, ou seja, por meio de psicoterapia com o auxílio de medicação.
Não é indicado tratamento apenas medicamentoso, pois o índice de recaídas é bem maior, já que é essencial trabalhar as questões psicológicas envolvidas por meio da terapia. Por outro lado, optar apenas pela terapia comportamental pode ser muito penoso para o paciente.
A terapia geralmente consiste em criar um programa comportamental de exposição, no qual o paciente é colocado em situações que provocam o pânico de forma gradual e progressiva, de forma que o indivíduo desenvolva sua capacidade de se habituar ao estresse.
As pessoas tendem a aceitar melhor esse tipo de tratamento quando combinado com o uso de remédios, como antidepressivos. É por isso que atualmente a técnica de combinar terapia e medicamentos é considerada a mais eficiente.
Com o tratamento, a melhora dos sintomas costuma acontecer entre 2 e 4 semanas, mas as alterações biológicas podem demorar vários meses para desaparecer por completo.
O paciente deve se tratar por no mínimo 6 meses, sendo o ideal chegar a 1 ano. Muitos interrompem o tratamento após os primeiros sinais de melhora, mas a maioria deles sofre recidiva em 4 a 6 semanas.
Por fim, vale lembrar que apenas um médico sabe dizer quais são a medicação indicada para cada caso, a dosagem correta e a duração do tratamento. Além disso, o medicamento nunca deve ser interrompido sem que o médico seja consultado.
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