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Hipolabor ensina: que cuidados devemos ter com a medicação de diabéticos

Hipolabor ensina: que cuidados devemos ter com a medicação de diabéticos

O diabetes mellitus chega a afetar mais de 10% da população brasileira. A maior parte desses pacientes é composta de portadores do diabetes mellitus tipo 2, indivíduos com mais de 40 anos com outros fatores de risco como obesidade e dislipidemia, com resistência periférica à insulina, o que faz com que os tecidos não consigam captar a glicose, gerando uma hiperglicemia. Em geral, o restante dos pacientes possui diabetes mellitus tipo 1, na qual a produção de insulina é reduzida, sendo mais comum em crianças e jovens.

A teoria é simples, mas, na prática, muitas vezes a resistência periférica à insulina e a menor produção dela se misturam. Diante disso, os medicamentos utilizados pelos dois tipos acabam sendo os mesmos. Quer entender mais sobre os medicamentos de diabéticos e quais cuidados você deve ter com eles? Continue acompanhando o nosso post!

Armazenamento da insulina

É necessário seguir as orientações adequadas de armazenamento da insulina para que não se aplique uma insulina estragada. Em geral, a insulina deve ser mantida na geladeira enquanto fechada. Após aberta, deve ser utilizada em, no máximo, 30 dias e mantida sob refrigeração ou em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC). De qualquer maneira, é sempre bom deixar o frasco fora da geladeira por cerca de 15 minutos antes da aplicação, para reduzir o desconforto e a dor do paciente.

Preparação da insulina

A maioria das insulinas já vêm pronta para a aplicação, mas a NPH e as pré-misturas, devem ser misturadas levemente antes da administração. O aspecto da insulina também é importante: um aspecto grumoso, por exemplo, pode indicar que ela não pode mais ser utilizada então é sempre ficar de olho nas recomendações do fabricante.

Locais de aplicação

Os locais mais recomendados para a aplicação da insulina são a região inferior do abdome, as porções laterais e anteriores das coxas, a parte posterior do braço e as regiões superiores e laterais das nádegas, sobre os glúteos, mas alguns são mais recomendados para alguns tipos de insulina do que outros. A regular, por exemplo, deve ser aplicada no abdômen para aumentar a absorção, já para a NPH recomenda-se utilizar as coxas para retardar a absorção. O rodízio entre os locais também é essencial para reduzir o risco de infecção e de lipodistrofias ou lipoatrofias, alterações na distribuição do tecido adiposo.

Tamanho da agulha

A insulina deve ser aplicada no tecido subcutâneo, não atingindo o tecido muscular. O tamanho da agulha deve ser proporcional à espessura da camada subcutânea de cada indivíduo no local de aplicação. Regiões mais gordas vão necessitar agulhas mais compridas (de 8mm, por exemplo) e as mais magras de agulhas mais curtas (4 ou 5 mm). Se a agulha for mais longa do que o recomendado pode-se fazer uma prega cutânea no momento de aplicação ou injetar em ângulos menores, próximos ao de 45º, que vão limitar a profundidade da aplicação.

Atenção à hipoglicemia

A aplicação da insulina diretamente ou próxima a um vaso no tecido muscular pode aumentar a velocidade de sua absorção e provocar uma queda brusca da glicemia, colocando em risco a nutrição do tecido nervoso. O mesmo pode acontecer com doses acima do recomendado de alguns hipoglicemiantes orais, em particular as sulfonilureias (clorpropamida, glibencamida, gliclazida, glipizida, glimepirida) e as glinidas (nateglinida e repaglinida). A hipoglicemia também pode ocorrer caso a medicação seja mantida, mas a dieta seja alterada, com uma redução na ingestão de alimentos.

Interações medicamentosas

Para os pacientes em uso de hipoglicemiantes orais, é possível o uso de até três classes antes da insulinoterapia, e alguns desses podem interagir com outros medicamentos, potencializando ou reduzindo o efeito desses. As glinidas interagem com alguns antifúngicos, como o cetoconazol e o fluconazol, a metformina é potencializada pela cimetidina e a pioglitazona reduz os níveis plasmáticos de anticoncepcionais orais, digoxina, ranitidina e nifedipina.

A disciplina e a educação do paciente a respeito do diabetes são essenciais para um bom tratamento. Aqui no blog já postamos um guia sobre essa doença, não deixe de conferir! E se você ficou com alguma dúvida escreva para nós através dos comentários!

 

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