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Hipolabor explica: saiba quais são os erros mais comuns na administração de medicamentos

Hipolabor explica: saiba quais são os erros mais comuns na administração de medicamentos

Um dos passos mais importantes no tratamento médico de um paciente é a administração dos medicamentos. Fatores como o remédio correto, dose, horário, via medicamentosa e concentração devem ser avaliados criteriosamente pelos profissionais de saúde para garantir que a droga tenha eficácia máxima e não traga riscos para o paciente.

Veja aqui quais são os erros mais comuns na administração de medicamentos e o que é possível fazer para evitá-los:

Detalhes que fazem diferença

Qualquer medicamento precisa ter sua dose e concentração avaliados cuidadosamente e seguidos à risca na hora de introduzir a substância no organismo. As particularidades da doença, do remédio em si e do paciente influenciam em quanto, como e onde o medicamento será oferecido ao paciente.

Este rigor é necessário para assegurar que os medicamentos atuem corretamente sobre os sintomas ou patologias que venham a combater. Uma dose insuficiente ou atraso na administração podem levar a tratamentos ineficazes. De forma oposta, medicamentos consumidos em concentrações excessivas ou com pouco espaçamento entre as aplicações trazem riscos de sobrecarregar o organismo do paciente.

O horário errado é o mais comum dos erros

Seja no ambiente hospitalar ou domiciliar, o erro mais comum na administração de remédios apontado por várias pesquisas é o uso do medicamento em horários indevidos ou com intervalos irregulares.

Por possuírem tempos de decaimentos específicos (meia-vida), cada droga tem um pico e queda de concentração no organismo de duração variada. Por isso, cada medicamento deve ser colocado no sistema sanguíneo com intervalos bem delimitados.

Em casa, muitos pacientes tomam seus medicamentos com mais de uma hora de atraso ou às vezes confundem seus horários e adiantam sua administração. Nestes casos, o ideal é ter algum tipo de alarme ou lembrete para assegurar a tomada da droga na hora certa. Pacientes que tomam muitos remédios ou que têm dificuldades de memória precisam de um acompanhante que lhes dê os remédios, ou então de alguma marcação visual de seu esquema medicamentoso, que seja claro e conciso.

Já no hospital, este erro muitas vezes origina-se de um sistema sobrecarregado, com atrasos na prescrição e na ativação do serviço de enfermagem. Por isso, uma comunicação clara entre os médicos e enfermeiros deve ser estabelecida para evitar quaisquer mal-entendidos.

É importante ressaltar que alguns medicamentos só funcionam quando tomados em horários muito regulares (ex: antipsicóticos e anticoncepcionais) ou em períodos específicos (no desjejum ou apenas à noite, por exemplo).

Dosagem e via de administração

Para funcionar corretamente, os remédios precisam atingir uma concentração específica no sangue, ou seja, ela não pode ser excessiva e nem inferior ao recomendado ao paciente.

Da mesma forma, o medicamento precisa ser administrado da forma mais eficiente, de acordo com o tipo de droga; a via pode ser oral, tópica, intravenosa, intramuscular, entre outras.

Nos serviços hospitalares, é possível a ocorrência de confusão nestes quesitos, podendo haver a aplicação de medicamentos na dose e local errados, com uma via inadequada. De novo, a comunicação transparente entre os profissionais é necessária para evitar estes erros e trazer segurança aos pacientes.

O nome também é fundamental

Muitos remédios possuem nomes complexos e até parecidos entre si. Receitas escritas à mão podem levar a confusões por parte do paciente e do farmacêutico que oferece o medicamento. Diante disso, as informações relativas ao medicamento devem ser claras, pois possuem grande responsabilidade sobre a evolução da saúde de um paciente.

Outro erro comum nos hospitais é que medicamentos corretos podem estar sendo aplicados no paciente errado. Toda a documentação dos pacientes deve ser corretamente avaliada antes de qualquer prescrição ou aplicação medicamentosa ou deslizes como este são cometidos.

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