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Hipolador explica: genéricos e similares, conheça a diferença

Hipolador explica: genéricos e similares, conheça a diferença

Os remédios no Brasil são historicamente caros: além do preço cobrado pelos laboratórios, as taxas sobre os medicamentos no nosso país sempre estiveram entre as maiores do mundo. Especialmente as drogas de referência, popularmente conhecidas como “de marca”, costumam pesar bastante no bolso da população.

Para minimizar esse problema, temos duas alternativas conhecidas: os genéricos e similares. Eles são parecidos, mas possuem algumas diferenças consideráveis entre si. Quer descobrir quais são elas? Então não deixe de ler o post que preparamos sobre o tema. Confira:

Medicamentos similares

Os remédios similares são representados por meio de uma marca comercial própria e possuem exatamente o mesmo princípio ativo do medicamento de referência: é como se fosse uma cópia do remédio “de marca”. Ele pode até possui algumas diferenças sutis, como doses distintas, indicações de administração próprias, tamanho e formato do produto, prazos de validade maiores ou menores, rotulagem e, logicamente, a embalagem.

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) exige que os fabricantes de remédios similares realizem uma série de testes para comprovar que o produto antes de autorizar sua comercialização, de forma a provar que ele é totalmente equivalente ao de referência, permitindo que sejam inclusive intercambiáveis. Ou seja, isso possibilita que o farmacêutico ofereça esse tipo de medicamento como uma opção ao de referência, que eventualmente foi prescrito pelo médico para aquela pessoa, sem que isso traga nenhum tipo de risco ou alteração na eficiência do tratamento.

Medicamentos genéricos

A história dos medicamentos genéricos no Brasil é antiga, mas foi só em 1999 que eles foram efetivamente introduzidos no país. As semelhanças entre genéricos e similares são imensas, pois eles possuem o mesmo princípio ativo que os medicamentos de referência, podendo se diferenciar desse último apenas por características como dose, indicação de administração, tamanho e formato do produto, prazo de validade, rotulagem e embalagem.

No entanto, sua composição química é idêntica e eles passam pelos mesmos testes na ANVISA antes de irem para o mercado. Genéricos também são intercambiáveis com os “de marca”, pois passam por avaliações de bioequivalência e correspondência farmacêutica, que garantem que serão absorvidos no organismo da mesma forma, sem danos ou prejuízos aos pacientes.

O ponto crucial que diferencia essa opção das outras diz respeito aos preços: eles acabam saindo muito mais em conta, pois os fabricantes produzem genéricos apenas depois que expira a patente concedida aos laboratórios que descobriam os princípios ativos, estudaram e fabricavam com exclusividade os remédios de referência.

Dessa maneira, há uma grande vantagem competitiva para os fabricantes dos genéricos: a economia em pesquisas e estudos clínicos que dão cobertura aos efeitos colaterais, pois essas já foram feitas. No final, isso resulta em valores muito mais baratos para o consumidor que escolhe essa alternativa.

Essas são as principais diferenças entre remédios genéricos e similares. A concorrência entre todos é saudável para o mercado e permitiu ao consumidor brasileiro conseguir preços mais justos e condizentes para tratar de suas dores e doenças.

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