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Hipolabor explica: como acontece absorção de medicamentos

Hipolabor explica: como acontece absorção de medicamentos

No vasto campo dos remédios, uma dúvida comum a muita gente sempre aparece: como o organismo absorve seus princípios ativos (substâncias químicas que curam as doenças)? A absorção de medicamentos acontece de maneiras diferenciadas, variando de acordo com a forma de aplicação. Vamos conhecer cada uma delas?

Como funcionam os remédios de uso oral?

No caso das cápsulas e pílulas ingeridas pela boca, a primeira parada do princípio ativo é no estômago, após passar pela faringe e esôfago, chegando ao intestino, de onde os vasos sanguíneos absorverão os princípios ativos do medicamento.

Pelas artérias e veias, o remédio caminha por longas avenidas até atingir as moléculas conhecidas como receptores, que têm a mesma fórmula química, ou seja, agem diretamente no local onde existe a doença, explicada pela alteração no funcionamento do organismo.

Pelo fato do uso ser por via oral, o efeito demora mais para começar a dar resultados, ao contrário de outras formas de aplicação, como injetável ou sublinguais (comprimidos que dissolvem embaixo da língua).

São exemplos os analgésicos, antitérmicos e anti-inflamatórios. A maioria dos medicamentos não são absorvidos pelo cérebro, exceto os ansiolíticos, também conhecidos como calmantes.

Nesse caso, eles possuem uma estrutura complexa que consegue passar a barreira hematoencefálica, responsável por proteger o órgão das substâncias químicas. Este tipo de medicamento reduz a excitação dos neurônios, diminuindo os impulsos nervosos que causam a ansiedade.

Como acontecem os efeitos rápidos?

Para tratar problemas severos, que necessitam de efeitos imediatos, existem os remédios que são injetáveis no músculo, pele ou veia, como a insulina, no caso do diabetes, ou a morfina, para quem sofre de muitas dores em situações crônicas. Também são utilizados em ocasiões menos graves na obtenção de uma cura mais rápida.

Como caem direto na corrente sanguínea, os injetáveis e sublinguais levam o princípio ativo quase que instantaneamente ao local que necessita de tratamento. A absorção é bem mais rápida, pois não é prejudicada pelo metabolismo, como no caso dos comprimidos.

Por que existem comprimidos diferentes?

Os comprimidos apresentam alta precisão na dosagem e conteúdo, permitindo uma variedade de espessuras e formas. Outra característica é que são invioláveis, ou seja, não possibilitam a adulteração do conteúdo. Já as drágeas são revestidas com uma camada à base de açúcar, com aspecto liso e brilhante. São fáceis de engolir e possuem sabor adocicado.

No caso das cápsulas, existe uma mistura do fármaco com os excipientes (substâncias utilizadas na fórmula dos remédios) em um invólucro à base de gelatina, também conhecidos como blindados. São as formas sólidas mais utilizadas nas farmácias de manipulação. Também são eficientes em mascarar sabor e aparência desagradáveis, além de permitirem a rápida liberação dos princípios ativos.

Já os xaropes são os chamados remédios agradáveis, pelo fato de trazerem sabores atrativos, muito recomendados por médicos no tratamento de doenças respiratórias que atingem as crianças.

Existem ainda as pomadas, que têm efeito local. Seja na forma de spray ou cremes, são utilizadas principalmente para tratar doenças dermatológicas, queimaduras ou contusões musculares.

Quais cuidados devo ter na hora de tomar?

Primeiramente, o ideal é consultar um médico ou farmacêutico para você saber a dosagem correta. Tomar com leite não é recomendado, pois o PH alto da bebida diminui a absorção pelo organismo. Juntamente com alimentos também ocorre uma redução considerável na absorção do medicamento pelo organismo.

Exclua o consumo de bebidas alcoólicas, pois podem potencializar ou eliminar os efeitos dos remédios. Ler a bula também é essencial para evitar possíveis alergias ou contraindicações.

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