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Hipolabor ensina: o que é interação medicamentosa

Hipolabor ensina: o que é interação medicamentosa

Com o uso cada vez mais constante de medicamentos, e muitas vezes sem orientação médica, saber o que é interação medicamentosa é de extrema importância. Novas drogas estão surgindo a cada dia, cada uma com seus benefícios, mas também com reações adversas e contraindicações.

Ao elaborar um medicamento é significativo conhecer as propriedades mais básicas dele, seu mecanismo de ação e em que parte do corpo ele precisa agir. Por isso, entender como uma substância pode interagir com outras dentro do corpo humano é essencial.

O que é interação medicamentosa?

Esse termo refere-se aos dois fármacos que agem entre si. Aliás, não precisa ser necessariamente um fármaco; a interação pode se dar de uma droga com outra substância qualquer: alimentos, álcool, tabaco, drogas de abuso e vários outros compostos com os quais o homem costuma ter contato no dia a dia.

Mesmo os remédios naturais como chás e fitoterápicos podem interferir na ação de um determinado componente. Um exemplo disso é a interação de um antibiótico com a espinheira santa, que reduz a ação do medicamento.

Interações medicamentosas mais comuns

É muito comum ouvirmos que o álcool reduz ou corta o efeito dos remédios. Mas isso é uma verdade parcial, já que não são todos os tipos de medicamentos que são afetados pela substância. Confira algumas interações que são indesejáveis e que não devem ser realizadas em nenhuma hipótese:

  • Antibiótico com antiácido: a presença de antiácido dentro do organismo reduz o efeito do antibiótico.
  • Rifampicina com anticoncepcionais: a rifampicina diminui o efeito do contraceptivo, o que pode levar a uma gravidez indesejável.
  • Corticoide com anticoncepcionais: podem ocorrer reações indesejáveis como dor de estômago e maior risco de sangramento.
  • Antidepressivos com medicamentos para emagrecer: esses dois medicamentos utilizados de forma conjunta podem causar taquicardia e também aumento da pressão arterial, o que por sua vez pode levar a uma parada cardíaca.
  • Ansiolíticos e inibidores do apetite: essa combinação pode gerar confusão mental, irritabilidade e taquicardia.

Mecanismos de interação

A reação entre uma substância e outra pode acontecer nos mais diversos momentos: durante o preparo da droga, na absorção, na ligação com o receptor específico, na distribuição, metabolização ou mesmo eliminação. Existem alguns tipos de interações que depende da fase farmacológica:

  • Interação farmacêutica: ocorre quando duas medicações são colocadas em uma mesma solução e o resultado disso impossibilita a terapêutica clínica. Pode ocorrer durante o preparo ou na hora de administrar medicações parenterais. Ex.: dopamina com bicarbonato de sódio.
  • Interação farmacocinética: um tipo de interação que pode interferir na absorção, na distribuição, na metabolização e também na excreção da droga. A resposta final da substância é preservada, mas pode haver uma modificação no tempo do efeito. Ex.: cimetidina com propranolol ou morfina.
  • Interação farmacodinâmica: o problema aqui é no efeito fisiológico ou bioquímico do medicamento. Normalmente ocorre durante o mecanismo de ação no momento da interação com os receptores farmacológicos. Ex.: meperidina com cetoprofeno.

Por causa de todos esses efeitos é de vital importância que o farmacêutico esteja ciente do que é interação medicamentosa, das principais interações que podem ocorrer e informar isso ao cliente no momento da compra. Essas informações devem ser passadas, especialmente, no caso de drogas que podem ser vendidas sem receita médica.

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