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Hipolabor explica: os 3 diferentes remédios para cistite

Hipolabor explica: os 3 diferentes remédios para cistite

Os remédios para cistite combatem os micro-organismos causadores da infecção urinária e aliviam os seus sintomas. Como sua utilização pode implicar em riscos à saúde, é importante buscar a orientação clínica do médico e farmacêutico.

Esses profissionais são responsáveis por identificar o causador da doença, verificar suas possíveis complicações, indicar os melhores remédios e prever o prognóstico clínico para o paciente, garantindo que ele possa aderir ao tratamento de forma adequada.

Por isso, se você quiser saber um pouco mais sobre os medicamentos para o tratamento da cistite, acompanhe nosso post de hoje e fique por dentro do assunto:

Tratamento da cistite

A cistite é uma doença caracterizada por inflamação e infecção da bexiga, ocorrendo com maior prevalência em mulheres. Isso porque a uretra delas  é mais curta que as dos homens, o que favorece a passagem de micro-organismos.

Os principais sintomas são dor pélvica, ardência ao urinar, vontade urgente de ir ao banheiro com muita frequência, sensação de peso na bexiga (mesmo quando esta encontra-se vazia), presença de sangue na urina e até mesmo náuseas e vômitos.

As causas mais comuns são a presença de bactérias intestinais na bexiga, como a Escherichia coli, má higienização das partes íntimas, relações anais seguidas por vaginais sem uso ou troca de preservativos, uso de sondas urinárias, entre outras.

As alterações hormonais da gravidez e menopausa também podem alterar a contração da bexiga, propiciando o aparecimento da cistite.

Tipos de medicamentos

1. Antibióticos

São medicamentos que eliminam os micro-organismos causadores da cistite, impedindo sua multiplicação e diminuindo a infecção gradativamente, até a sua cura.

Os principais antibacterianos indicados para o tratamento da cistite são ciprofloxacina, norfloxacina, amoxacilina e, sulfametoxazol com trimetropina. Por se tratarem de remédios antibióticos, sua compra é feita somente mediante retenção da prescrição médica.

Esses produtos devem ser usados por 3 a 10 dias, conforme orientação médica e o paciente percebe uma melhora dos sintomas entre 12 a 24 horas após o início do tratamento.

As principais reações adversas são: náuseas, vômitos, tontura, febre, dores articulares e, no caso do uso incorreto, podem elevar a resistência do microrganismo, agravando assim a infecção.

2. Analgésicos

São utilizados para aliviar as dores que os pacientes sentem e não tratam a infecção. Nesse caso temos a dipirona e o paracetamol, dentre outros específicos para dor urinária, como os remédios a base de fenazopiridina.

Devem ser tomados respeitando a posologia recomendada, pois seu uso incorreto pode causar pressão baixa, problemas estomacais e hepáticos, fraqueza, dentre outros sintomas.

Também é recomendado que estes sejam ingeridos junto a uma grande quantidade de água, que ajuda na liberação dos agentes infecciosos.

3. Anti-inflamatórios

São usados em menor frequência e incluem os remédios à base de ibuprofeno, ácido acetilsalícilico e outros. Podem ser associados com antiespamódicos, que contém escopolamina, já que estes diminuem as cólicas causadas pela infecção.

Os principais efeitos colaterais dos anti-inflamatórios são: aumento da acidez estomacal, desequilíbrio de íons que podem provocar taquicardia e elevação da pressão arterial.

As reações indesejadas dos antiespasmódicos são: boca seca, falta de ar, diminuição da pressão arterial e fraqueza muscular. Além disso, esse medicamento não deve ser utilizado em mulheres grávidas quando associados com a dipirona.

Além da supervisão médica, os remédios para cistite devem ser tomados em conjunto com mudanças de atitude do paciente, como a ingestão de grandes volumes de líquidos todos os dias para “lavar” a bexiga e a uretra. Mulheres devem se lembrar de nunca realizarem ducha vaginal, utilizarem sprays íntimos ou reter a urina por muito tempo.

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