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Hipolabor explica: Como tratar a impingem?

Hipolabor explica: Como tratar a impingem?

Você já ouviu falar de doenças oportunistas? Elas aparecem quando você menos espera e costumam se infiltrar no organismo em um momento de distração, seja por parte do nosso sistema imunológico — que pode estar fragilizado —, seja por nós — quando nem sempre tomamos os devidos cuidados para preveni-las. No entanto, essa pequena brecha pode levar a uma série de complicações. Por isso, é importante saber o que é impingem.

Trata-se de uma infecção dermatológica causada por um fungo que costuma aparecer no verão, quando suamos mais durante o dia inteiro. Entretanto, como qualquer outra doença, há formas de se prevenir contra ela e de remediá-la.

Neste conteúdo, você vai saber o que é e como tratar a impingem da melhor maneira. Continue a leitura e confira!

Conhecendo melhor a doença

O primeiro passo em qualquer tratamento, ou em qualquer prevenção, é conhecer a doença. Veja aqui as principais questões a serem respondidas.

O que é a impingem?

A impingem é uma doença contagiosa e de caráter dermatológico, causada pelo fungo Tinea corporis. Esse organismo é extremamente resistente às condições ambientais e, quando infecciona a pele, torna-se difícil de ser eliminado se não forem tomadas as medidas certas.

A impingem costuma atingir as crianças e os idosos em maior incidência, mas qualquer adulto está suscetível a ser infectado pela doença.

Quais são as causas?

O fungo aparece, principalmente, nas regiões mais úmidas do corpo, como axilas, virilha, pescoço e rosto.

Má higienização

A maioria das infecções, tanto por fungos quanto por bactérias, são resultados de maus hábitos de higienização, como não lavar as mãos com frequência ou tomar banhos muito rápidos.

Pele molhada por muito tempo

Como você já deve saber, fungos se desenvolvem melhor em ambientes escuros e úmidos. Justamente por isso, é extremamente importante se secar bem após tomar um banho, ir à praia ou à piscina, por exemplo. Deixar o corpo molhado por muito tempo cria o ambiente perfeito para o impingem.

Contato direto com pessoa infectada

Fungos também podem passar diretamente por meio do contato com a pele. Sendo assim, ao notar uma pessoa infectada, o ideal é não mexer muito com ela.

Quais são os sintomas mais comuns?

Entre os sintomas mais comuns, destacam-se as lesões cutâneas em formas de manchas avermelhadas com delimitações bem marcadas. Há também muita coceira e, com os passar dos dias, o doente se queixa de descamação do local afetado, podendo retirar uma fina película amarelada que se desprende naturalmente.

Principais medicamentos para tratar a impingem

Há uma série de medicamentos disponíveis no mercado que são muito úteis no combate à impingem. Esses remédios são chamados antimicóticos, pois atacam especificamente o fungo infeccioso, de acordo com o princípio ativo que apresentam em sua fórmula. Apenas tome cuidado com outros medicamentos, pois alguns deles podem deixar o corpo mais vulnerável à ação do fungo.

Entre os medicamentos de uso tópico — aqueles que estão na forma de cremes e pomadas — destacam-se Clotrimazol, Cetoconazol, Isoconazol, Miconazol e Terbinafina. As pomadas e os cremes devem ser utilizados preferencialmente duas vezes ao dia por até um mês.

Em casos mais acentuados, recomenda-se o uso de comprimidos junto ao tratamento tópico. Os mais usados são o Fluconazol, Itraconazol e Cetoconazol, devendo ser tomados com água no mínimo uma vez ao dia no período de um a três meses, dependendo da avaliação médica.

Cuidados essenciais para combater a impingem

Durante o tratamento, é muito importante que o indivíduo tome alguns cuidados essenciais. A recomendação mais preciosa refere-se ao tempo de tratamento: muitos pacientes pensam que, ao sumirem as manchas e os sintomas, a doença já foi embora, o que se revela um erro enorme.

É crucial que o procedimento seja levado à risca até o fim, de forma que a doença não retorne de forma mais acentuada. Além disso, o indivíduo que tem impingem deve:

  • evitar compartilhar toalhas, lenços ou objetos de uso pessoal;
  • manter as regiões afetadas bem higienizadas e secas;
  • lavar as mãos sempre que fizer uso das pomadas e dos cremes ou ao tocar as regiões afetadas;
  • evitar coçar as lesões para que elas não se transformem em feridas maiores.

Para quem prefere medicamentos caseiros, há uma dica muito útil: pode-se fazer um remédio natural que combate a ação fungicida a partir de água e alho. Basta descascar o alho, esmagá-lo e deixá-lo da noite para o dia em um copo cheio de água. Utilize a solução para lavar as regiões afetadas por, pelo menos, duas vezes ao dia até perceber o alívio dos sintomas.

A impingem pode ser uma dessas doenças que aparecem de repente durante a vida, mas nada impede que ela seja combatida de uma maneira eficaz e segura.

Dicas para se prevenir contra a impingem

Para evitar que essa doença cause problemas à sua pele, há algumas atitudes que você pode tomar como medidas preventivas no seu dia a dia. Aqui estão 7 exemplos práticos!

Use chinelo de borracha em locais úmidos

Boa parte das infecções superficiais por fungos ocorre na sola dos pés, pois trata-se de uma área que raramente fica exposta à luz e pode ficar bastante tempo em contato direto com a umidade. Por isso, ao tomar banho ou andar na borda da piscina, é muito provável que pequenas quantidades desses fungos se proliferem. Ao entrarem em contato com a pele, eles ficam presos e, consequentemente, crescem.

Usar um chinelo de borracha ajuda a isolar o seu corpo desse agente infeccioso, mesmo que apenas um pouco. Lembre-se de que ainda é importante secar os chinelos e os pés após usá-los, para evitar que eles também acumulem o fungo.

Troque as meias e roupas de baixo ao menos uma vez por dia

Em algumas condições, como durante uma semana de trabalho mais intensa, pode ser que você se esqueça de trocar roupas íntimas e comece a usar as mesmas meias por vários dias seguidos. Naturalmente, por estarem em contato direto com o seu corpo na maior parte do tempo, elas acumulam suor, umidade e bactérias, criando um ambiente mais adequado para a proliferação de fungos. Por isso, é importante trocá-los diariamente.

Além disso, tirar meias e roupas íntimas, deixando-as evidenciadas ao longo do dia, aumenta a sua exposição aos fungos, o que pode ser a fonte da infecção. O organismo cresce em uma meia durante a noite e, ao colocá-la no pé novamente, ele também se prende à sua pele.

Seque bem entre os dedos e nas juntas

Como já mencionamos, a porção entre os dedos dos pés, mãos e as juntas, como virilha e axilas, são pontos comuns de infecções por fungos, pois são partes menos expostas e que geram bastante umidade devido ao suor. Esse problema é mais sério em relação à pele molhada após o banho, por exemplo, pois são partes que muitas pessoas não têm o hábito de secar direito.

Remover a água dessas regiões adequadamente, esfregando-as com uma toalha seca e limpa, ajuda a reduzir as chances de infecções pelo fungo, especialmente se a umidade foi causada por um banho de piscina ou na praia. Nesses casos, é ainda mais importante secá-las, pois o ambiente pode estar repleto de fungos infecciosos.

Evite usar roupas e acessórios de outras pessoas

Se a maioria dos itens pessoais, como as meias, os brincos e os anéis, costumam reter alguma forma de fungo após serem retirados, é normal concluir que o compartilhamento desses objetos faz com que as infecções se espalhem de maneira mais fácil. Mesmo que você conviva com a pessoa no mesmo ambiente, essa troca é um risco desnecessário à sua saúde.

Após devolvê-los, você também pode passar a diante infecções que estiverem em seu corpo, o que aumenta o alcance do agente infeccioso e pode dificultar um pouco a sua eliminação.

Mantenha as unhas curtas

A parte debaixo das unhas é um ponto comum para a proliferação de pequenas colônias de fungos. Mais uma vez, espaços pequenos, úmidos e com pouca incidência de luz solar. Pessoas que têm unhas longas quase sempre ficam com umidade acumulada na pele abaixo dos dedos, especialmente se elas fazem certas atividades ao longo do dia, como jardinagem.

Como é difícil lavar essa parte dos dedos manualmente, o ideal para essas pessoas é sempre manter as unhas bem cortadas. Se você não lida com isso em sua rotina, então não deve ter grandes problemas. Porém, se alguma atividade semelhante faz parte da sua rotina, então o ideal é mantê-las cortadas.

Lave as mãos e limpe-se sempre que estiver em contato com possíveis fungos

Mesmo para quem tem unhas curtas, ainda há muitas oportunidades para os fungos se alojarem em suas mãos. E, mesmo que não consigam, você ainda pode transmitir o agente para outros objetos, ambientes e pessoas sem querer enquanto está com as mãos sujas. A higiene pessoal, por mais simples que seja, é um componente muito importante na prevenção. Portanto, tente sempre manter bons hábitos de limpeza no dia a dia.

Deixar os calçados em locais arejados enquanto não são utilizados

O interior de calçados, especialmente os tênis e sapatos utilizados diariamente, são ambientes extremamente confortáveis para a maioria dos fungos. Eles são úmidos pelo suor e são escuros em seu interior. Além disso, alguns tecidos interno são mais porosos ao mesmo tempo que a superfície externa é impermeável, o que cria câmaras para absorção dos fungos.

Além de utilizar talcos fungicidas nos tênis e meias para evitar infecções, você também deve lembrar de manter os sapatos em um local arejado e com alguma luz solar. O vento e o calor ajudam a evaporar a umidade, tornando o ambiente menos propício para a proliferação de fungos. Caso você não tenha um espaço adequado, tente, pelo menos, limpá-los e secá-los com alguma frequência.

Tratar a impingem requer atenção e compromisso. Não se pode deixar o problema avançar e a ajuda médica é essencial, assim como em qualquer situação que envolva a sua saúde!

Agora que você sabe o que é impingem e como se prevenir, lembre-se de fazer a coisa certa para evitar a proliferação desse fungo.

Caso ainda tenha alguma dúvida sobre esse tema, deixe um comentário com sua pergunta!

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