Hipolabor alerta: conheça 5 doenças sexualmente transmissíveis
Você provavelmente já ouviu falar sobre os perigos que envolvem as doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), certo? Mas, se lhe perguntassem como elas são causadas, como se manifestam e quais são as principais formas de transmissão, você saberia dizer?
Seja qual for a sua resposta, é importante saber que há diversas DSTs e que cada uma delas possui características próprias. No artigo de hoje, apresentaremos as causas, os sintomas e outras informações sobre as 5 doenças sexualmente transmissíveis mais comuns. Continue a leitura e confira!
1. Clamídia e Gonorreia
A DST com maior ocorrência, entre a população mundial, é a Clamídia. Causada pela bactéria Chlamydia trachomatis, a doença é muito semelhante a Gonorreia, esta causada pela Neisseria gonorrhoeae. Ambas doenças acometem homens e mulheres e, se não tratada adequadamente, podem resultar em sérios problemas de saúde.
A transmissão tanto da Clamídia quanto da Gonorreia se dá pelo ato sexual sem proteção. A Clamídia pode ser passada da mãe durante o parto natural, causando Conjuntivite Neonatal no bebê. Entre os sintomas dessas DSTs, estão:
- ardência ao urinar;
- corrimento vaginal ou peniano;
- dor nos testículos;
- sangramento fora da época de menstruação;
- dor ou sangramento durante o ato sexual (em mulheres);
No entanto, os sintomas nem sempre se manifestam, fazendo com que, muitas vezes, o indivíduo infectado nem saiba que tem a doença. Por isso, visitas ao ginecologista ou urologista se fazem tão necessárias. O tratamento da Clamídia é baseado em antibióticos específicos para a condição.
A Gonorreia apresenta, além dos sintomas citados acima, os seguintes:
- Dificuldade ou dor para engolir;
- Sensibilidade à luz, dor ou secreção de pus nos olhos;
- Inchaço e dor nas articulações;
- Coceira, corrimentos e sangramentos no reto.
3. Sífilis
A Sífilis é mais uma das doenças sexualmente transmissíveis causada pela bactéria Treponema pallidum, que pode ser transmitida pela transfusão de sangue, pelo ato sexual sem preservativo ou também durante o parto.
Essa DST é dividida em quatro estágios:
- os sintomas da sífilis primária é o surgimento de uma ferida, que não dói, não coça, nem solta pus, cicatrizando espontaneamente, na região do pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca, ou outros locais da pele;
- a sífilis secundária surge até 6 meses após a cicatrização da ferida inicial e vem acompanhada de manchas e ínguas pelo corpo;
- o problema em relação à Sífilis é que os sintomas tendem a desaparecer por conta própria, fase da sífilis latente, o que acaba dando uma ideia de melhora, que é falsa. A questão é que a doença pode ficar incubada no indivíduo, entre 2 a 40 anos, sem apresentar sintoma algum;
- é na fase da sífilis terciária que surgem as complicações mais graves, como paralisia, cegueira, doenças cardíacas e cerebrais, podendo levar inclusive à morte.
O tratamento da Sífilis varia de acordo com o estágio que a doença se encontra e será necessário a realização de diagnósticos mais aprofundados.
4. HPV
Essa DST é causada pelo Papilomavírus humano (HPV). Ele pode causar câncer no colo do útero ou ânus, e o sintoma inicial é o aparecimento de verrugas na região genital. A transmissão ocorre pelo contato entre genitais, oral-genital ou mesmo manual-genital, não sendo necessário a penetração.
O exame preventivo Papanicolau, feito regularmente no ginecologista, detecta alterações e evita o desenvolvimento das lesões. Atualmente, há algumas campanhas de vacinação para imunizar parte da população.
5. Aids
Entre todas as doenças sexualmente transmissíveis, a Aids certamente é a mais temida. A infecção da Aids se dá pelo vírus HIV, que ataca e fragiliza o sistema imunológico, fazendo com que o organismo fique à deriva de uma série de doenças que normalmente não seriam motivo de preocupação.
A Aids não tem cura e os tratamentos objetivam aumentar a capacidade de defesa do organismo, se mostrando bastante eficazes. A Aids é transmitida através do ato sexual desprotegido, pela transfusão de sangue ou devido ao compartilhamento de seringas.
Nunca esqueça que o melhor remédio para as doenças sexualmente transmissíveis é a prevenção, sendo os preservativos a forma mais eficiente que existe. Lembre-se também de fazer exames regulares!
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