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Hipolabor ensina: O que são psicotrópicos

Hipolabor ensina: O que são psicotrópicos

O que o haloperidol, a clorpromazina, o lorazepam, a amitriptilina, o fenobarbital, a fluoxetina, o MDMA, a morfina e a nicotina têm em comum? A princípio, pode parecer que não há nenhuma relação entre esse grupo tão diverso de substâncias. Algumas são antidepressivas, outras analgésicas, outras drogas ilegais e outras anticonvulsivantes.

Mas o ponto chave é que todas elas — e muitas outras — agem diretamente no sistema nervoso central, sendo então denominadas de psicotrópicos. Mas afinal, o que são psicotrópicos? O que esse termo significa? Todo psicotrópico gera dependência? Vamos esclarecer essas e outras questões aqui no post de hoje! Confira!

O que são psicotrópicos?

O termo psicotrópico tem origem no grego. Psico, significa mente e é a mesma palavra que explica os termos psicologia, psicólogo, psicológico e assim em diante. Já “tropico”, tem origem na palavra grega tropos, significando atração, afinidade ou movimento em direção a certo estímulo.

Assim, drogas psicotrópicas são drogas que atuam sobre a mente, mais especificamente sobre o sistema nervoso central (SNC), afetando-o de modo quantitativo ou qualitativo e provocando alterações de humor, cognição, percepção sensorial, comportamento ou consciência.

O que leva ao uso de psicotrópicos?

O uso de substâncias psicotrópicas em geral ocorre com objetivos médico-farmacológicos, no controle de doenças psiquiátricas ou da dor, mas também pode ser feito em pesquisas científicas, cerimônias religiosas ou de forma recreacional.

Quais os tipos de psicotrópicos?

De acordo com a ação sobre a mente, os psicotrópicos podem ser classificados em:

  • Estimulantes: drogas que aumentam a atividade da mente, aumentando a liberação de neurotransmissores estimuladores ou reduzindo a liberação de neurotransmissores inibidores. Essas substâncias também são denominados de psicoanalépticas, noanalépticas ou timolépticas. Ex: anfetaminas, cocaína, antidepressivos.
  • Depressoras: drogas que reduzem a atividade da mente, aumentando a quantidade de neurotransmissores inibidores ou reduzindo os neurotransmissores estimuladores. Também podem ser chamados de psicolépticas. Ex: álcool, hipnóticos, ansiolíticos, narcóticos, solventes inalantes.
  • Perturbadoras: drogas que afetam o tipo de atividade do SNC, sem alterar sua quantidade. Também podem ser conhecidas como alucinógenas, psicomiméticas, psicodélicas ou psicometamórficas. Ex: LSD, êxtase, THC, mescalina.

Todo psicotrópico gera dependência?

Não necessariamente. A capacidade de gerar dependência é influenciada por diversos fatores, incluindo a via de administração, o mecanismo de ação, o metabolismo e a meia-vida da droga. Como os psicotrópicos são representados por grupos bem diversos de substâncias, é difícil fazer qualquer generalização sobre a capacidade deles de gerar dependência.

No entanto, por agirem no SNC, é possível dizer que todo psicotrópico tem o potencial de gerar dependência psicológica ou física e efeitos adversos graves ou fatais, devendo ter seu uso controlado por medidas legais.

Como é feita a prescrição dos psicotrópicos?

As substâncias psicotrópicas de uso médico-farmacológico só podem ser prescritas em receitas de controle especial, por profissionais devidamente inscritos nos conselhos regionais de medicina, veterinária ou odontologia, de acordo com as listas de medicamentos definidas pela ANVISA:

  • Notificação de receita A1 e A2 (amarela): entorpecentes.
  • Notificação de receita B1 e B2 (azul): psicotrópicos e psicotrópicos anorexígenos.
  • Receituário de controle especial (branco): outras substâncias, incluindo alguns ansiolíticos, antidepressivos, antiparkinsonianos, anticonvulsivantes e antipsicóticos.

As receitas são válidas por no máximo 30 dias e devem conter medicamento suficiente para no máximo 60 dias de tratamento. Na embalagem dos psicotrópicos, haverá sempre uma tarja —  preta ou vermelha — que garante que sua venda será feita apenas sobre prescrição e indica o risco de efeitos adversos.

Você ainda tem alguma dúvida sobre o uso dos psicotrópicos? Compartilhe conosco através dos comentários!

 

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