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Hipolabor explica: entenda as causas da enxaqueca

Hipolabor explica: entenda as causas da enxaqueca

A enxaqueca é o segundo tipo de dor de cabeça mais comum. Ela se caracteriza por dores fortes em um lado da cabeça, que chegam impedir a pessoa de sair de casa ou realizar suas atividades habituais. Mas, afinal, o que é a enxaqueca? Como ela surge? Quais as causas da enxaqueca? Como é feito o tratamento? Vamos explicar tudo isso aqui no post, confira!

O que é a enxaqueca?

A enxaqueca, também conhecida como migrânea, é uma dor de cabeça pulsante intensa hemicraniana, ou seja, que afeta apenas um lado da cabeça.  Geralmente, a dor vem associada a outros sintomas como náuseas, vômitos, sensibilidade à luz e barulhos e até mesmo pode ser precedida de alguns sinais sensoriais típicos — denominados de auras — como luzinhas piscando no campo de visão, sensação de um cheiro estranho ou barulhos incomuns.

A dor costuma ser duradoura, variando de algumas horas até 1 ou 2 dias inteiros, e piora com a prática de exercícios físicos.

Quais são as causas da enxaqueca?

A fisiopatologia da enxaqueca ainda não está totalmente elucidada, mas acredita-se, que há uma descarga elétrica anômala ou uma alteração na liberação de neurotransmissores que provocam uma vasodilatação dos vasos cerebrais, evoluindo para a compressão do tecido nervoso e a sensação de dor.

Geralmente, esse processo ocorre mais frequentemente em mulheres jovens, entre 15 e 55 anos, com histórico de outros familiares com o mesmo problema.

O que desencadeia a crise?

Os fatores desencadeantes da enxaqueca são diversos e dependem de cada indivíduo. Alguns dos mais comuns são:

  • cansaço físico;
  • insônia;
  • álcool;
  • estresse e ansiedade;
  • refeições em horários irregulares;
  • luminosidade, barulhos ou cheiros fortes;
  • chocolate, vinho tinto, queijos;
  • menstruação;
  • frio ou outras mudanças no clima;
  • uso exagerado de analgésicos contra dor de cabeça.

Como a enxaqueca se difere da dor de cabeça comum?

A dor de cabeça mais comum é a cefaleia tensional, que geralmente é menos intensa do que a cefaleia. Ela costuma afetar ambos os lados da cabeça e não está associada a auras, náuseas, vômitos ou fotofobia. No entanto, é possível que o indivíduo apresente os dois tipos de dores de cabeça, até mesmo com uma cefaleia tensional desencadeando a enxaqueca.

Como é feito o tratamento da enxaqueca?

Como a vasodilatação é o grande problema, o objetivo dos principais tratamentos é provocar uma vasoconstricção dos vasos cerebrais. É exatamente isso que a classe de medicamento dos triptanos fazem (sumatriptano, naratriptano, zolmitriptano, etc.).

Uma alternativa não medicamentosa é tomar um banho frio ou realizar compressas frias na cabeça, provocando uma vasocontricção devido à queda de temperatura.

Caso a dor não seja tão intensa, analgésicos comuns e anti-inflamatórios não esteroidais, como paracetamol, dipirona, aspirina, diclofenaco e ibuprofeno podem ajudar.

Tem como prevenir a enxaqueca?

A melhor forma de prevenir a enxaqueca é evitando os fatores desencadeantes e mantendo um estilo de vida saudável com sono e refeições regulares, baixa ingestão de cafeína e álcool e diminuindo o nível de estresse.

No entanto, caso o indivíduo apresente mais de 5 crises por mês ou crises que duram mais de 3 dias pode ser realizado um tratamento profilático com bloqueadores de cálcio como a flunarizina e o verapamil, beta bloqueadores (propanolol), antidepressivos tricíclicos (amitriptilina, nortriptilina) e anticonvulsivantes (divalproato de sódio e topiramato).

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