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Hipolabor explica: Os medicamentos de acordo com o tipo de prescrição

Hipolabor explica: Os medicamentos de acordo com o tipo de prescrição

Você já reparou que as embalagens dos medicamentos não são iguais? Além do nome e das informações, a cor das caixinhas também varia. Você sabe por que?

A razão não é estética — apesar das embalagens até ficarem mais bonitas assim. Quando se trata de saúde, é sempre importante ser o mais cuidadoso e detalhista possível. Por esse motivo, as embalagens dos medicamentos servem para informar, também, a classificação de venda desses fármacos, com vistas a garantir a segurança de todo o processo de compra e medicação dos pacientes.

Assim, as diferentes tarjas coloridas apontam para distintas formas de classificação de venda. Quer entender mais sobre isso? Continue acompanhando o nosso artigo!

Sem tarja

Há medicamentos cujas embalagens não possuem tarjas e, por isso, seu fundo é todo branco. Estamos falando dos Medicamentos Isentos de Prescrição (MIP), os remédios de venda livre.

Eles são medicamentos que não precisam de prescrição, ou receita médica. Porém, devem ser utilizados segundo as orientações de um profissional farmacêutico. Esse tipo de remédio raramente apresenta contraindicação e efeito colateral. Além disso, possui baixa toxidade, podendo, portanto, ser consumido sem grandes riscos. De forma geral, os MIPs são utilizados para o tratamento de sintomas ou males menores, como resfriado, azia, má digestão e dor de dente.

Tarja vermelha

Os medicamentos de tarja vermelha já entram na área dos que são de venda sob prescrição. Isso significa que precisam ser prescritos pelo médico ou dentista. No caso da tarja vermelha em que há o texto “Venda sob prescrição médica”, o medicamento pode ser vendido sem retenção de receita, ou seja, a pessoa pode levá-la para casa. Esse tipo de remédio tem contraindicações e pode provocar efeitos colaterais graves.

E há outro tipo de medicamento de tarja vermelha, aquele cuja receita precisa ser retida na farmácia: são os medicamentos psicotrópicos. Na tarja, está anotado: “Venda sob prescrição médica — só pode ser vendido com retenção de receita”. Nesse caso, é obrigatória a identificação do comprador e seu cadastro no Sistema Informatizado de Gerenciamento de Produtos Controlados da Anvisa. Esses medicamentos só podem ser vendidos com receituário especial de cor branca.

Tarja preta

A expressão “remédio de tarja preta” é comumente utilizada no nosso dia a dia. Todos logo entendem que se refere a remédios mais “pesados”, por assim dizer, que são utilizados para casos sérios, como a depressão.

Os medicamentos dessa classe exercem ação sedativa ou ativam o sistema nervoso central. Por isso também são psicotrópicos. Dessa maneira, vêm acompanhados do alerta “venda sob prescrição médica — o abuso deste medicamento pode causar dependência”, e oferecem alto risco para o paciente. Eles só podem ser vendidos com receituário especial de cor azul. A receita fica retida na farmácia, e a identificação e registro do comprador também devem ser feitos.

Cores que não são enfeites

Viu como apenas algumas cores mudam completamente o tipo de prescrição, e garantem mais conhecimento e segurança para a drogaria e para o comprador? Além disso, servem para os órgãos públicos de saúde controlarem melhor a saúde dos cidadãos, e verificar se tudo está acontecendo nos conformes em termos da relação médico-drogaria-paciente.

Procure observar mais os remédios que você compra ou tem na sua casa, e veja as diferenças. E sempre obedeça as indicações do médico e do farmacêutico! Se você ficou com alguma dúvida escreva para a gente através dos comentários!

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