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Hipolabor explica: quais os principais efeitos colaterais da quimioterapia?

Hipolabor explica: quais os principais efeitos colaterais da quimioterapia?

O termo quimioterapia é usado para descrever o tratamento contra o câncer que utiliza drogas citotóxicas, ou seja, drogas tóxicas à célula e a seu processo de multiplicação. O tratamento tem como objetivo matar células cancerosas, mas como essas células são bem parecidas com o restante do organismo, muitas células saudáveis também acabam morrendo durante o processo, o que causa uma infinidade de efeitos colaterais.

Trouxemos aqui então os principais efeitos colaterais da quimioterapia. Está pronto para aprendê-los e ajudar seus pacientes a aliviá-los? Então vamos lá!

Como funciona a quimioterapia?

Antes de tudo, é necessário entender mais sobre o mecanismo de ação dos quimioterápicos. Esses medicamentos não são capazes de diferenciar células cancerígenas de células saudáveis e são tóxicos para ambas. No entanto, como o metabolismo da célula cancerígena é bem maior, sua vascularização e nutrição também é vasta e ela acaba recebendo maior quantidade do quimioterápico e, portanto, sofrendo mais seus efeitos tóxicos, o que leva à destruição do tumor.

Quais são as células saudáveis mais afetadas?

As células mais afetadas serão aquelas com metabolismo mais elevado e que se multiplicam em maior frequência, de modo semelhante às células cancerígenas. Assim, as células sanguíneas, as epiteliais, as intestinais, as reprodutivas e as do cabelo, que se renovam o tempo todo, estão dentre as mais afetadas.

Quais os efeitos colaterais mais comuns?

Disfunções sexuais

Nas mulheres ocorre alterações nos ovários e nos níveis hormonais, levando à menopausa precoce com secura vaginal, ondas de calor, irregularidade menstrual e redução da libido; nos homens, há danos à vascularização e á inervação do pênis, gerando impotência;

Anemia

A produção de hemácias é comprometida, prejudicando a oxigenação dos tecidos e levando a sintomas como fadiga, fraqueza, tontura e taquicardia

Constipação/diarreia

Os quimioterápicos, as alterações na microbiota intestinal, a tendência à inatividade, a alimentação ruim e o uso de medicamentos para reverter efeitos colaterais intestinais podem gerar quadros de constipação ou de diarreia nos pacientes, acompanhados de dor e distensão abdominal.

Dor

Sensações de formigamento e ardor ou até mesmo pequenas lesões de pele ou mucosas são efeitos colaterais de alguns quimioterápicos. Pode-se ter até um quadro de mucosite, com dificuldade para deglutição de alimentos.

Fadiga

A fadiga é um dos efeitos colaterais mais relatados, podendo ser potencializado pela anemia.

Infecção

Os glóbulos brancos têm sua produção comprometida, o que deixa os pacientes mais susceptíveis a infecções em qualquer parte do corpo.

Mudanças na pele

Prurido, vermelhidão, acne, queimaduras solares, manchas escuras, erupções cutâneas e bolhas são algumas das possíveis lesões.

Náuseas e vômitos

Podem ocorrer minutos após o início da sessão de quimioterapia e durar por dias. Quando acontecem em grande quantidades podem levar à desidratação e à desnutrição, ainda mais quando acompanhados de perda de apetite.

Queda de cabelo

A alopecia é bem variável entre os pacientes e pode ocorrer em todo o corpo. A queda se inicia após algumas semanas de quimioterapia e pode durar semanas ou meses. Na maioria dos casos, quando o tratamento chega ao fim, o cabelo volta a crescer normalmente.

Como amenizar esses efeitos colaterais?

É importante ter um bom acompanhamento médico, mantendo a equipe informada de qualquer novo efeito colateral. Tratamentos farmacoterápicos específicos para cada efeito colateral são possíveis, mas, em geral, a manutenção de hábitos saudáveis ameniza bastante qualquer desconforto. Aqui estão as principais recomendações:

  • Ingerir líquidos em grande quantidade para aumentar a eliminação dos quimioterápicos e reduzir o risco de desidratação;
  • Ter uma alimentação saudável, evitando frituras e condimentos fortes, prevenir irritações do intestino;
  • Preferir porções de alimentos menores e mais frequentes, o que facilita a manutenção de uma dieta adequada apesar das náuseas e da redução do apetite;
  • Evitar alimentos muito quentes ou muito frios se há lesões da mucosa oral;
  • Evitar contato com infecções e ficar atento aos cuidados com a higiene pessoal.

Agora você já sabe como ajudar os pacientes em tratamento quimioterápico! Se você ainda tem alguma dúvida sobre o assunto não deixe de escrever para nós através do espaço de comentários!

 

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