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Utilização de autoclaves pela Hipolabor é destaque em publicação nacional

A diretora de Projetos da Unidade Montes Claros da Hipolabor, Fabiana Moreira Abrantes, foi destaque em uma reportagem da 83ª edição da Revista da Sociedade Brasileira de Controle de Contaminação. Fabiana falou sobre o processo de autoclavagem, um tratamento térmico bastante utilizado na indústria farmacêutica para destruir todos os agentes patogênicos e evitar a contaminação.

As autoclaves são câmaras dentro das quais é liberado vapor pressurizado com a finalidade de aquecer os itens a serem esterilizados a uma determinada temperatura e pressão de vapor, por um intervalo de tempo predefinido, para que ocorra a esterilização e, na sequência, promover vácuos e resfriamento para que haja remoção da umidade e para que a posterior manipulação pelos operadores seja segura. Elas podem ser utilizadas para esterilizar frascos, ampolas, seringas e até alguns medicamentos.

Se mal executada, a autoclavagem pode causar prejuízos financeiros – levando ao descarte de lotes inteiros contaminados – ou à saúde dos pacientes, caso esses produtos cheguem ao consumidor final. Por isso, é imprescindível que o processo seja conduzido com extrema atenção, com acompanhamento de profissionais qualificados.

“Para além de saber o que será esterilizado, é preciso definir como será configurada a carga a ser introduzida na autoclave, para assegurar que o vapor atinja todos os itens de forma suficiente e não haja qualquer falha”, explica Fabiana. Cuidados, como a distância entre os itens, a quantidade por magazine (ou prateleira), o posicionamento (para cima, para baixo, lateral à esquerda, lateral à direita) e a localização (considerando os pontos mais frios e mais quentes), tudo pode impactar no processo; por isso, é imperativo avaliar item a item.

Além disso, a esterilização de uniformes, medicamentos e utensílios é feita de maneira diferente, bem como a quantidade total de itens também vai influenciar na forma como o vapor vai circular internamente. Por isso, durante o processo de validação, é estabelecida a carga máxima, ou seja, o volume limite, que, se ultrapassado, pode comprometer a esterilização. No extremo oposto, também é definida a carga mínima. E a razão não é apenas para eficiência econômica, como se pode imaginar em um primeiro momento. “O tempo de aquecimento do equipamento deve ser considerado, porque esse calor gradual já tem efeito contribuinte para a esterilização. Um equipamento pouco preenchido aquece muito rapidamente, perdendo essa ‘ajuda’. Sem falar em medicamentos, que simplesmente não podem ser subitamente aquecidos, por comprometer sua estabilidade. Outra desvantagem é a maior demora para esfriar e chegar a uma temperatura segura para operador e produtos, fazendo com que a linha fique mais tempo parada, à espera do ciclo se completar”, explica Fabiana.

Diante de tantas possibilidades, a questão que surge naturalmente é: como, afinal, identificar a melhor formatação de carga para um artigo específico ser esterilizado na autoclave? Sem dúvida, parte da resposta está com o fabricante da autoclave, que pode sinalizar o comportamento esperado do equipamento que disponibiliza ao mercado. Conta muito, também, a experiência acumulada pela própria empresa e seus profissionais ao lidar com outras autoclaves; é possível, ainda, encontrar referências de boas práticas em artigos; e, claro, os erros e acertos vivenciados nos testes realizados na etapa de validação.
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