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5 tipos de interação medicamentosa que podem ser fatais

5 tipos de interação medicamentosa que podem ser fatais

A interação medicamentosa ocorre quando dois ou mais medicamentos são administrados no mesmo horário ou com intervalo muito próximo entre eles. Existem algumas interações medicamentosas que podem ser benéficas e são utilizadas com esse propósito. Entretanto, quando alguns medicamentos interagem entre si podem causar reações graves ou potencialmente fatais.

As interações medicamentosas fatais podem ser do tipo farmacocinética ou farmacodinâmica. No primeiro caso, elas podem interferir na absorção de um medicamento, na possibilidade de o medicamento chegar ao local desejado (distribuição) ou até na forma como ele será eliminado do organismo. No segundo caso pode alterar o efeito dos medicamentos, tornando-o sem ação terapêutica ou causando toxicidade.

Geralmente, as interações medicamentosas fatais causam sintomas como convulsões, coma, aumento de sangramento (hemorragia), taquicardia, entre outros. Se não forem identificadas rapidamente, o paciente pode morrer.

A seguir listamos cinco interações medicamentosas que podem levar à morte.

1. Varfarina x antidepressivos

A varfarina é um medicamento anticoagulante que evita a formação de coágulos e deixa o sangue fluir adequadamente na corrente sanguínea. Todavia, quando administrada conjuntamente com antidepressivos, como sertralina, venlafaxina e paroxetina, pode diminuir sua atividade, aumentando a possibilidade de causar hemorragias. As hemorragias, quando não estancadas, podem levar à perda progressiva de sangue, hipotensão e morte.

2. Paracetamol x bebidas alcoólicas

Os dois compostos, quando administrados isoladamente, já provocam danos ao fígado (hepatotoxicidade), e, se tomados conjuntamente, o risco é triplicado.

A hepatotoxicidade causada por essa interação pode ser fulminante. Pacientes que fazem uso rotineiro de bebidas alcoólicas (três ou mais doses) devem evitar o seu uso. Aqueles que utilizam bebidas alcoólicas esporadicamente devem tomar, no máximo, cinco comprimidos por dia de paracetamol ou, se possível, substituir por outro analgésico.

3. Fluconazol x carbamazepina

O primeiro medicamento é utilizado para combater processos infecciosos, e o segundo para evitar ou diminuir convulsões, além de outras indicações.

O fluconazol pode aumentar a concentração sanguínea da carbamazepina, levando aos sintomas de toxicidade, como perda do controle muscular (ataxia), movimento rápido dos olhos (nistagmo), dores fortes de cabeça, vômitos, falta de ar, podendo evoluir para o coma. Se aparecer um desses sintomas, o médico ou o farmacêutico deve ser consultado.

4. Amiodarona x sinvastatina

A amiodarona é utilizada para tratamento de arritmias cardíacas, e a sinvastatina para redução do colesterol. Quando administradas conjuntamente, aumenta a chance de a sinvastatina ser tóxica ao paciente.

Os sintomas de toxicidade por sinvastatina são dores e fraqueza muscular, evoluindo rapidamente para uma condição grave denominada rabdomiólise. Nessa situação ocorrem lesão muscular, urina escura e insuficiência renal, necessitando de hemodiálise em pouco tempo.

5. Amoxicilina x venlafaxina

A amoxicilina é indicada para tratamento de infecções bacterianas, e a venlafaxina é um antidepressivo. Quando utilizadas concomitantemente, existe risco aumentado da chamada síndrome serotoninérgica, caracterizada por sensação de cabeça vazia, muita transpiração, tontura, boca seca, agitação, taquicardia, agitação e delírio. Se esses sintomas aparecerem, deve-se oferecer tratamento de suporte imediato.

É importante que o paciente comunique ao médico e/ou farmacêutico os medicamentos que utiliza de forma constante ou esporádica. O ideal é que o paciente elabore uma lista com todos os medicamentos utilizados e a entregue ao profissional responsável pela prescrição. Assim, todos os profissionais de saúde saberão os medicamentos utilizados pelo paciente, o que evitará a prescrição de medicamentos incompatíveis e as interações medicamentosas fatais.

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