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Hipolabor explica: O que esperar do mercado farmacêutico em 2017?

Hipolabor explica: O que esperar do mercado farmacêutico em 2017?

Com o envelhecimento da população, o mercado farmacêutico em 2017 é visto como um ponto estratégico pelos investidores. Afinal, são mais de 200 milhões de habitantes com uma expectativa de vida cada vez mais longa.

A crise no país atingiu diversos setores da economia e mudou o comportamento do consumidor final. No entanto, mesmo com esse cenário desfavorável, o setor farmacêutico foi um dos segmentos que mais cresceu.

Quer saber mais sobre quais expectativas do mercado farmacêutico em 2017? Então continue lendo!

Fortalecimento do setor

Com a abertura de novas lojas, a projeção é que as vendas de produtos farmacêuticos dobrem em 5 anos, atingindo o patamar dos R$ 100 bilhões de reais. Com um mercado consolidado, grandes redes norte-americanas se preparam para se instalarem no país, e os grandes supermercados também têm investido em suas redes próprias.

A adesão ao associativismo — farmácias filiadas à Federação Brasileira das Redes Associativas de Farmácia (Febrafar) chega a representar 12% de todo o mercado. A grande maioria dessas redes tem projetos de expansão e atuam de forma coletiva, fazendo as compras em conjunto e compartilhando o marketing.

A venda de cosméticos e perfumaria tem tido um bom desempenho do setor, com um faturamento em torno dos 30%, podendo chegar a 50% em 2017. É um mercado competitivo, dinâmico, e não dá sinais de desaquecimento.

Aceleração na aprovação de patentes

Como a lei das patentes estabelece um prazo de 20 anos a partir do pedido protocolado, o período de exclusividade passa a ser, em média, de 10 anos. Isso significa que se leva a metade do tempo concedido pela lei apenas para desenvolver e aprovar o produto. Só após a queda da patente é que a corrida pela produção de genéricos e similares se inicia.

Mas o mercado clama por mudanças, e o desenvolvimento tecnológico só será possível se o país criar um ambiente favorável aos investidores de novos produtos.

A demora no reconhecimento das patentes causa insegurança jurídica nas negociações. O acúmulo de pedidos se deve à falta de pesquisadores do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), órgão que concede a patente. Para este ano, foram contratados 70 novos examinadores, o mas é muito pouco para realizar um trabalho minucioso que exige método e conhecimento técnico.

Pesquisas envolvem somas elevadas de dinheiro; por isso, as empresas multinacionais são as que mais investem. As regionais acabam se voltando mais para a produção de medicamentos genéricos e similares.

Desafios com a taxa cambial

Quando há uma propriedade industrial estabelecida, há uma maior produção no país e, com isso, a população tem acesso a uma maior quantidade de produtos e serviços. Mas o setor, mesmo blindado, enfrenta problemas com a alta do dólar e a forte tributação, já que a variação cambial influencia diretamente na importação da matéria-prima.

Os altos custos da produção diminuíram a margem de lucros das indústrias, que começaram a reduzir os descontos no varejo. O setor continua em ascensão, mas a concorrência aumentou e a qualidade dos serviços se tornou um referencial.

Aquecimento do mercado

O setor farmacêutico tem crescido e gerado muitos empregos para atender a demanda. As contratações aumentaram 20% e foram impulsionadas pela produção dos genéricos e medicamentos biotecnológicos. Esse quadro fez com que muitos profissionais da área retornassem ao país para preencher as muitas vagas criadas com o aquecimento do setor.

A recente aprovação da lei da prescrição farmacêutica (Resolução 586 de 29 de agosto de 2013) dá ao farmacêutico poderes para interagir com a população, aferindo a pressão arterial, medindo a glicemia e indicando medicamentos sem a necessidade de prescrição. Essa abertura na legislação deve aumentar a rotatividade nos pontos de vendas.

O Brasil tem atualmente cerca de 72 mil farmácias, o que aumenta o poder das grandes empresas e o volume de compras públicas. As grandes fusões e aquisições do setor têm sido relevantes diante da atual crise.

Como você pode ver, o mercado farmacêutico em 2017 passou longe da crise e está atento a um desenvolvimento sustentável. Para isso, os avanços tecnológicos e as parcerias estratégicas continuam sendo essenciais para que as receitas continuem crescendo.

Para entender ainda mais sobre o assunto, confira nosso artigo sobre como a indústria farmacêutica superou a economia fraca!

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