Privacidade e Cookies. Este site utiliza cookies apenas para melhorar sua experiência em navegar em nossas páginas. Ao aceitar nossa Política de Privacidade , você concorda com os termos de uso.

Hipolabor ensina: Pílula da inteligência funciona?

Hipolabor ensina: Pílula da inteligência funciona?

O ser humano é um ser insatisfeito por natureza: está sempre em busca de novos objetivos e desafios. Se isso tem um lado positivo e nos leva a melhorar e inovar, por outro lado também nos leva a fazer coisas pouco proveitosas para atingirmos o sucesso que desejamos.

Já há algum tempo, ambientes competitivos como grandes corporações ou cursos para o vestibular vem experimentando uma forma um tanto quanto inusitada de apurar o desempenho: a pílula da inteligência. A esperança é que um comprimido possa tornar-nos mais eficazes e espertos, aperfeiçoando a performance e dando uma vantagem sobre os concorrentes.

Mas será que ela realmente funciona? Faz mal? Para responder essa e outras questões, produzimos o artigo a seguir. Confira:

A origem

As drogas usadas para aprimorar o desempenho, em geral, são remédios que possuem utilização “off label”. Isso quer dizer que foram desenvolvidos com um intuito, mas na verdade as pessoas acabam descobrindo outros benefícios e se aproveitam do medicamento com outras intenções.

A pílula da inteligência mais famosa é o modafinil. Ele foi originalmente desenvolvido para o tratamento de um distúrbio chamado narcolepsia, que faz a pessoa dormir demais e em horas impróprias. Porém, nos últimos anos, muitos indivíduos estão se valendo do seu princípio ativo para aumentar a concentração, ter ganhos cognitivos e ficar desperto por períodos maiores.

Ele realmente funciona?

A pílula da inteligência tem uma atuação forte no sistema nervoso central. A ação consiste em fazer com que tenhamos mais neurotransmissores em nosso cérebro: dopamina, norepinefrina, serotonina etc. Eles são essenciais no ciclo de sono e vigília, podendo efetivamente trazer ganhos diminuindo a necessidade de dormir e aumentando o foco e a concentração. Além disso, ele pode produzir efeitos psicológicos extras, como a excitação e o aumento de autoconfiança.

Como o produto está na moda, estão sendo efetuados uma série de estudos para o uso “off label” da medicação. Alguns pesquisadores, inclusive, pedem que o fármaco seja liberado, pois acreditam que a melhora da capacidade cognitiva é notável. Para os médicos, porém, a situação muda um pouco de figura, pois não deixa de ser um risco prescrever medicamentos para pessoas que estão saudáveis, sem uma patologia definida ou uma suspeita de diagnostico. E, como poderemos ver, a pílula da inteligência não é nada inocente para o organismo.

Efeitos colaterais da pílula da inteligência

Na verdade, esse fármaco só pode ser prescrito para pessoas que portem as patologias para as quais ele se destina.  Existem contraindicações claras para crianças, hipertensos e indivíduos com história familiar de arritmias cardíacas. Além disso, existem diversos efeitos colaterais que são relatados por quem usa a pílula da inteligência. Alguns dos mais comuns são irritação, excitação, tremores, tonturas, dores de cabeça, dores abdominais, palpitações e hipertensão. Para indivíduos com histórico de problemas no coração ou patologias circulatórias, o uso pode precipitar alguma arritmia ou um acidente vascular. Já foram relatados também problemas de pele decorrentes do uso.

Acredite na sua capacidade!

Embora a pílula da inteligência possa ajudar a melhorar o desempenho, o fato é que nada substitui esforço e perseverança. Colocar nossa saúde em risco nunca é algo positivo e você deve refletir bastante antes de buscas essa alternativa! Gostou do post? Quer dar sua opinião? Deixe um comentário para nós aqui no blog!

 

Faça seu cadastro e receba tudo por email!

Confira também

X Cadastre-se Faça seu cadastro e receba nossas novidades.