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Hipolabor esclarece: como identificar uma queda ou alta de pressão arterial?

Hipolabor esclarece: como identificar uma queda ou alta de pressão arterial?

A pressão arterial é uma condição muito comum entre os brasileiros. Trata-se de um indicador da perfusão sanguínea tecidual que pode ser prejudicial para o organismo se estiver muito acima ou muito abaixo do normal. A média gira em torno de 120 x 80 mmHg.

Caso os aparelhos medidores indiquem que o indivíduo apresenta a pressão arterial com índice abaixo ou acima dessa média, ele estará com um quadro de hipotensão ou hipertensão, respectivamente. E aí, entra a importância de procurar ajuda médica.

Nesse sentido, nada melhor do que conhecer melhor como funciona a pressão arterial e as suas principais características, bem como entender os fatores que causam essas variações de pressão. Desse modo, será possível tomar cuidados para evitar essa condição e procurar formas para tratá-las de forma adequada.

Quer aprender um pouco sobre o assunto? Neste artigo você vai entender melhor sobre como funciona a pressão arterial. Acompanhe a leitura!

O que é pressão arterial?

A pressão arterial é o sistema de bombeamento que tem a função de transportar o sangue pelo coração e as artérias, ao mesmo tempo levando esse fluxo para o cérebro e os demais órgãos do corpo.

Quando o indivíduo tem predisposição e apresenta fatores de risco, a pressão sai da média e pode abaixar ou aumentar. O normal é 120/80. Quando a pressão apresenta números diferentes disso, acontece o quadro de hipertensão (alta) e hipotensão (baixa). Confira a tabela, a seguir, que ajuda a entender melhor:

  • pressão alta: níveis superiores a 14 x 9;
  • pressão baixa: níveis inferiores a 9 x 6.

Assim, quando a pressão está alta, as artérias ficam mais resistentes à passagem do fluxo sanguíneo. Nesse sentido, o coração precisa aumentar a força para conseguir fazer o bombeamento adequado do sangue para os órgãos. E aí que mora o perigo, pois a força excessiva feita pelo coração tem o potencial de causar lesões nas paredes das artérias, ocasionando consequências sérias para o indivíduo, como:

  • acidente vascular cerebral (derrame);
  • insuficiência renal e até a paralisação dos rins;
  • insuficiência cardíaca (coração grande).

Por sua vez, no caso da pressão baixa, o sistema de bombeamento do sangue opera com uma frequência menor. Entretanto, o corpo precisa manter os níveis de transporte do sangue em aspectos normais, e compensa isso por meio do aumento sua frequência cardíaca e da contração dos vasos sanguíneos.

Contudo, esse mecanismo de compensação pode ser insuficiente e falhar, fazendo com que a pressão arterial caia. Confira, a seguir, alguns sintomas da pressão baixa:

  • tonturas;
  • vertigens;
  • visão turva ou negra;
  • palidez;
  • suor frio;
  • desmaios.

Como medir a pressão arterial?

A pressão arterial pode medida por meio de aparelhos específicos. Atualmente, existem diversos dispositivos disponíveis no mercado que cumprem bem essa função. Alguns bastante modernos com display digital e com exatidão.

Entretanto, o aparelho mais famoso é aquele encontrado nos consultórios médicos e em hospitais tem um nome difícil: esfigmomanômetro ou esfigmomanômetro. Com certeza, você já passou por um deles, certo? Trata-se de um equipamento extremamente preciso que verifica a pressão arterial do indivíduo por meio da compressão da artéria braquial.

Antes de começar a medição da pressão arterial, com o objetivo de otimizar o atendimento e garantir um resultado preciso, ou seja, o mais próximo da realidade possível, o paciente precisa seguir algumas recomendações:

  • ficar parado, em repouso, por cerca de 5 a 10 minutos,
  • não ter feito exercícios por, no mínimo, 1 hora antes;
  • evitar estar com a bexiga muito cheia,
  • não ter bebido álcool ou café (são estimulantes);
  • não ter consumido cigarro por, pelo menos, 30 minutos antes.

Para medir a pressão, a pessoa fica sentada, confortável e com as pernas não cruzadas, os pés devidamente apoiados no chão e com as costas encostadas na cadeira. O braço fica na altura no peito, esticado e com a palma da mão para o lado de cima.

A pressão arterial do paciente é medida com o aparelho medidor que faz uma média compressão da artéria braquial. Essa artéria é a continuação da artéria axilar, após passar pela parte inferior do músculo redondo maior.

A medida da pressão arterial pode ser tirada em qualquer dos braços. Caso haja diferença entre ambas, o recomendado é utilizar o braço que apresentou o mais valor das medidas. Nesse sentido, caso a diferença seja superior ao nível de 20mmHg entre os dois braços, o ideal é que se investigue eventuais disfunções relacionadas diretamente com a hipertensão arterial.

O que é a Hipotensão arterial?

A hipotensão, conhecida com a pressão baixa, consiste na queda abrupta da pressão arterial (geralmente para níveis de 10×60). Na verdade, ela já costuma gerar sintomas quando a pressão sistólica está abaixo de 90 mm de Hg. Porém, tem gente que passa mal com a pressão normal ou, até mesmo, com hipertensão.

Tudo depende da pressão que o corpo está acostumada, então uma pessoa com hipertensão de 170×120 mmHg pode se sentir mal quando os remédios começam a agir e a pressão cai para 130×80 mmHg, por exemplo. Já outra pessoa que costuma ter a pressão baixa pode estar bem com uma pressão de 60 x 30 mmHg. Se não há sintomas, não tem por que se preocupar.

Sintomas

Com a baixa perfusão tecidual, o primeiro tecido a sofrer é o cérebro, por isso o organismo fará de tudo para mandar mais sangue para lá. Taquicardia, suor frio, tontura, pele úmida, sensação de desmaio, fraqueza, calafrios, palidez, escurecimento visual, e finalmente perda de consciência com queda. Os sintomas assustam, mas resolvem o problema na maioria dos casos. Com a pessoa deitada, fica mais fácil para o coração mandar sangue para o cérebro e aí tudo fica bem.

Causas

Qualquer coisa que reduza o fluxo sanguíneo para o cérebro pode provocar a hipotensão. Nesse sentido, ela pode ser causada por diversas condições: levantar muito rápido, calor intenso, gravidez, problemas hormonais, medicamentos, dor, desidratação, falta de vitamina B2 e ácido fólico, infecções generalizadas, alimentação pobre em sal, hipoglicemia, hemorragia, estimulação do nervo vago, se levantar abruptamente depois de ficar muito tempo deitado, entre outras causas.

Tratamento

Nada de colocar sal debaixo da língua ou tomar água com açúcar. As hipotensões habituais são resolvidas se sentando e abaixando a cabeça entre as pernas ou deitando e levantando os membros inferiores.

Se isso não resolver rapidamente ou se a queda de pressão se tornar frequente, deve-se procurar atenção médica já que a hipoperfusão severa e constante caracteriza o choque e leva à morte. É importante também tentar resolver a causa da queda de pressão. Se o dia está muito quente, deve-se procurar uma sombra e refrescar o corpo com uma bebida gelada.

O que é a Hipertensão arterial?

Trata-se de uma doença de caráter crônico e degenerativo, que se caracteriza pelos altos níveis de pressão sanguínea nas artérias. Nesse sentido, o volume de sangue que é bombeado pelo coração vai fazendo uma força contra as paredes internas dos vasos sanguíneos. Entretanto, os vasos fazem resistência a essa passagem de sangue, condição que determina a pressão.

Existe até uma data oficial de conscientização sobre esse problema crônico. Nesse sentido, 26 de abril é conhecido como o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial. Trata-se de uma forma de promover a reflexão e incentivar debates sobre o tema com a maior seriedade possível.

A hipertensão arterial, conforme as diretrizes da OMS (Organização Mundial da Saúde) se caracteriza quando a pressão sistólica (considerada a contração do coração) fica acima de 140 milímetros de mercúrio (mmHg), enquanto a pressão diastólica (relaxamento que acontece no intervalo entre um batimento cardíaco e o seguinte) é igual ou superior a 80 mmHg.

E para seu diagnóstico não é necessário ter sintomas. Se esse valor de pressão for encontrado em, pelo menos, duas consultas médicas, considera-se que o paciente é hipertenso e deve começar o tratamento.

Sintomas

O grande problema da hipertensão é que ela é uma condição silenciosa, por isso tanta gente não recebe o diagnóstico ou não inicia o tratamento. Os sintomas só aparecem quando ocorre alguma lesão em órgão-alvo como insuficiência cardíaca, derrame, falência renal etc.

A famosa dor de cabeça causada pela pressão alta, por exemplo, só ocorre quando a pressão chega a valores exorbitantes como a proporção de 220 x 120 mmHg e começa a ocorrer a lesão de vasos pelo corpo.

Causas

A maioria dos casos de hipertensão não tem uma causa definida, mas pode ser associada a alguns fatores de risco: genética, obesidade, tabagismo, estresse e alcoolismo. Causas orgânicas como distúrbios hormonais ou alterações anatômicas são encontradas em menos de 5% dos casos de hipertensão.

Tratamento

O tratamento contra a pressão alta pode ser feito de algumas maneiras e é baseado na classificação de risco do paciente. Nesse sentido, as pessoas que têm pressão alta, mas não apresentam risco cardiovascular (estágio 1), o mais recomendado é optar pela intervenção não farmacológica (ausência de medicamentos), ou seja, a mudança de estilo de vida do indivíduo costuma surtir os efeitos desejados.

Em regra, os pacientes que apresentam o estágio 1 (risco baixo e moderado), o ideal é iniciar com o tratamento não farmacológico por um período para verificar a melhora do paciente (cerca de 3 a 6 meses).

De qualquer forma, o tratamento com medicamentos costuma ser indicado, de forma imediata, em pacientes cuja pressão arterial auferida esteja acima 130-139 (85-89 mmHg), além da existência de histórico de doença cardiovascular na família, por exemplo. Em idosos, o ideal é começar o tratamento com farmacológicos quando for constatado níveis de pressão arterial igual ou superior a 140 mmHg.

Se porventura, a pressão arterial não for controlada, o recomendado é começar com o tratamento medicamentoso. Da mesma forma, os estágios 2 e 3 devem realizar essa terapia com medicamentos, conjuntamente com o tratamento não medicamentosa. Nos casos dos indivíduos pré-hipertensos, se deve optar, primeiramente, pelo tratamento não medicamentoso.

Confira os tipos de tratamentos mais comuns.

Tratamento não medicamentoso

O tratamento não medicamentoso da hipertensão deve ser feito com alterações no estilo de vida do paciente qualquer que seja o estágio da doença. Esse cuidado importante para manter o controle dos fatores de risco.

Para isso, é ideal manter o controle do peso, reduzir a ingestão de sal, aumentar a ingestão de alimentos saudáveis, como frutas, hortaliças, cereais integrais, frango, peixe e oleaginosa, por exemplo. Da mesma forma, não é recomendado consumir carnes vermelhas, doces e bebidas com açúcar e álcool. Além disso, é importante investir na prática de exercícios físicos.

Tratamento medicamentoso

A medicação anti-hipertensiva envolve alguns detalhes específicos, conforme você vai descobrir a seguir. Assim, os principais medicamentos indicados para o tratamento da pressão alta estão listados abaixo.

Medicamentos diuréticos

  • Tiazídicos — hidroclorotiazida, clortalidona e indapamida;
  • Furosemida e bumetanida — são medicamentos mais fortes e, por isso, desencadeiam mais efeitos colaterais no organismo. São indicados para quem sofre com pacientes com insuficiência cardíaca ou renal;

Poupadores de potássio — espironolactona, amilorida.

Betabloqueadores — Recomendados caso o paciente apresente insuficiência cardíaca ou doença coronária— atenolol, bisoprolol, metoprolol, nebivolol, propranolol, arvedilol, labetalol.

Inibidores da IECA — Captopril , enalapril, lisinopril, ramipril, perindopril. Eles inibem a produção e sintetização da IECA (enzima conversora de angiotensina). Não são indicados para mulheres gestantes e lactantes.

Bloqueadores do receptor de angiotensina (BRA) — losartan, candesartan, irbesartan, olmesartan, telmisartan , valsartan. Também Não são indicados para mulheres gestantes e lactantes.

Alfa bloqueadores — prazosina, doxazosina. Os efeitos colaterais são hipotensão postural e palpitações

Simpaticomiméticos de ação central — clonidina e alfametildopa. Esse tipo de medicamento apresenta vários efeitos colaterais: sono em excesso, cansaço, tontura, disfunção sexual, depressão, ansiedade e hipotensão postural.

Vasodilatadores diretos — hidralazina e minoxidil. O uso desses dois medicamentos deve ser feito com cuidado.

Quais são os fatores de risco da hipertensão?

Os fatores de risco cardiovasculares que levam à hipertensão nos indivíduos do sexo masculino são:

  • tabagismo;
  • colesterol alto e não controlado;
  • idade superior a 55 anos para os homens;
  • idade superior a 65 anos para as mulheres;
  • antecedente familiar;
  • sedentarismo;
  • obesidade ou sobrepeso;
  • resistência à insulina.
  • maus hábitos alimentares;
  • excesso de sal;
  • estresse;
  • bebidas alcoólicas.

Quais são as diferenças entre a pressão baixa e a pressão alta?

As principais diferenças se referem aos sintomas do paciente. Na hipotensão (queda da pressão), a pessoa se sente fraca, cansada, com sono, com sensação de desmaio iminente, a visão fica escura, a pele e os lábios perdem a cor natural e ficam pálidos. Pode ocorrer o desmaio, de fato.

Por sua vez, nos casos de hipertensão (pressão alta), o paciente sente dores constantes na região da nuca e dor na cabeça, náuseas, visão turva e palpitação cardíaca.

Entretanto, alguns existem sintomas são comuns a ambos os casos (tanto hipotensão quanto hipertensão), como: tonturas, turvação da visão e náuseas. Esses sinais não costumam se manifestar todos de uma vez. Geralmente, aparecem de forma intermitente e intercalada. Portanto, ninguém melhor do que um médico para fazer os devidos exames, dar um diagnóstico exato e prescrever a medicação apropriada para cada caso.

Na pressão alta, o sangue flui por meio dos vasos sanguíneos e das artérias em uma pressão maior do que a normal. Enquanto, na pressão baixa, é justamente o contrário. A hipertensão é considerada como uma doença crônica e, se não for tratada da forma adequada, pode contribuir para o aumento das chances de desenvolvimento de problemas de saúde mais sérios, como derrame, insuficiência renal ou infarto.

Como se dá a prevenção da pressão arterial?

O paciente com hipertensão pode mudar seus hábitos e adotar um estilo de vida mais saudável como forma de prevenir que o quadro de pressão arterial possa desencadear problemas de saúde mais graves e, até mesmo, fatais. Confira, a seguir, algumas maneiras para se precaver.

Manter uma alimentação equilibrada

A alimentação é um dos fatores mais importantes que contribui para o surgimento da pressão alta, principalmente em indivíduos que já apresentam um quadro de hereditariedade de hipertensão (há uma predisposição à doença). Portanto, evite comidas muito condimentadas e industrializadas, pois eles contêm uma elevada concentração de sódio. Prefira alimentos naturais. Eles apresentam altos índices de potássio, que é uma substância que auxilia no controle da pressão.

Evitar o sal

O sal é um condimento que pode se tornar muito perigoso e estimular diretamente o surgimento da hipertensão. Portanto, o consumo deve ser moderado. Na verdade, o ideal é substituí-lo por outros temperos (alho, cebola, salsinha, cebolinha, manjericão, orégano etc).

Evitar o cigarro

O tabagismo é outro fator responsável pelo aumento do risco de desenvolvimento de hipertensão.

Evitar o álcool

O álcool também contribui para o quadro de hipertensão. O ideal é cortar a ingestão dessa bebida, ou então, beber moderadamente, sem exageros.

Controlar o peso

A obesidade é um grande fator de risco para a pressão alta, além de trazer diversos outros problemas de saúde. Portanto, o ideal é manter um peso considerado normal para os padrões de saúde, além de praticar exercícios físicos com regularidade e cuidar da alimentação.

Evitar o estresse

A correria do dia a dia, o trabalho estressante e as atividades de rotina são elementos que podem contribuem para a hipertensão. Portanto, procure ter calma diante das situações e levar uma vida mais leve. Para isso, você pode praticar sessões de meditação, ioga e investir em terapias relaxantes desse tipo.

Procurar um médico o quanto antes

Buscar o apoio de um médico especializado é a melhor alternativa para quem está sofrendo com os sintomas da pressão arterial fora de controle. Esse profissional vai avaliar o caso de cada paciente, fazer os exames necessários e prescrever eventual medicação, caso seja necessário.

Como você pode perceber, a pressão arterial é um sistema essencial para bombear o sangue no corpo humano. Entretanto, alguns fatores podem causar alterações nesse mecanismo e gerar a hipotensão ou a hipertensão. Portanto, o recomendado é fazer exames de rotina e sempre que verificar algum sintoma, procure um médico o quanto antes. Você vai perceber que é possível ter uma boa qualidade de vida.

Agora que você já sabe a diferença entre a pressão alta e a pressão baixa, saberá identificá-las nos seus clientes de forma mais acurada. E que tal aprender mais sobre esse assunto e se tornar uma referência nesse meio? Entenda como aferir e medir a pressão arterial nos pacientes!

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