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O que são medicamentos genéricos? Entenda seus benefícios

O que são medicamentos genéricos? Entenda seus benefícios

Há alguns anos o Ministério da Saúde do Brasil sancionou uma lei que mudou completamente a maneira como o consumidor e a indústria farmacêutica se relacionam no país. A inclusão dos remédios genéricos no dia a dia das pessoas trouxe não só mais economia, mas também mais acesso aos tratamentos que antes eram mais dispendiosos e complicados de se realizar.

Porém, mesmo muito tempo após essas mudanças, é fácil notar que nem toda a população compreende completamente o que são esses medicamentos e quais são as suas características e diferenças em relação à medicação tradicional. Muitas vezes, inclusive, há um certo receio em adquirir esses tipos de remédios.

E você? Compreende completamente o assunto? Se a resposta é não, não se preocupe. Vamos elucidar tudo aqui para você, mostrando como funcionam os medicamentos genéricos e respondendo a grande pergunta: eles realmente funcionam e podemos confiar em sua eficácia? Confira tudo a seguir!

Mas afinal, o que são medicamentos genéricos?

Mas afinal, o que são medicamentos genéricos?

 

Muitas pessoas acreditam que os genéricos são fórmulas menos eficazes dos medicamentos aos quais já estamos habituados. Esse tipo de confusão é muito comum, especialmente levando em consideração o fato de que, por muitas décadas, nos vimos a mercê apenas dos remédios com “marcas”.

No entanto, conhecer os genéricos é fundamental para que possamos economizar uma boa quantia em medicamentos todos os meses e, claro, conhecer melhor as fórmulas daquilo que colocamos dentro de nosso organismo. Ao identificarmos exatamente o nome das substâncias, nos tornamos muito mais conscientes de nossa própria saúde.

De modo geral, o medicamento genérico nada mais é do que um remédio que contém exatamente a mesma substância ativa do original, a mesma forma farmacêutica e a mesma dosagem. As suas indicações clínicas e atuações orgânicas devem ser exatamente iguais às do remédio original, permitindo, inclusive, que haja troca de um pelo outro. Ele é uma espécie de clone perfeito do remédio de marca.

Para que essa opção chegue até as prateleiras, é indispensável a aprovação em testes de equivalência farmacêutica e de bioequivalência. São eles que vão mensurar se a atuação no organismo humano se dará exatamente igual ao que ocorre com a droga de referência e então liberar o seu uso.

Assim, podemos observar que não há nada de errado em utilizar medicamentos genéricos. Eles vieram, sem dúvidas, para facilitar a nossa vida! Caso você ainda não esteja tão convencido, não se preocupe: a seguir, conversaremos ainda mais sobre esse assunto para que você saiba tudo sobre essa classe de remédios.

E o que é o remédio de marca?

E o que é o remédio de marca?

 

Agora, chegou o momento de discutirmos um pouco sobre os medicamentos de marca. Como mencionamos anteriormente, durante muito tempo eles foram a nossa única opção ao visitar uma farmácia. Ao visitá-las, era comum que encontrássemos a mesmíssima fórmula disposta sob vários nomes distintos.

Essa concorrência é, sem dúvidas, muito boa para as empresas, mas nem tão vantajosa para o nosso bolso. No entanto, há uma série de regras bem rígidas para que essas fórmulas sejam comercializadas sob nomes e marcas específicas, como veremos mais a seguir.

Os remédios com marca são basicamente a medicação inovadora, que é inédita no mercado. Para desenvolver esse tipo de produto, a empresa precisa descobrir um princípio ativo, ou seja, uma substância qualquer que tenha a capacidade de agir beneficamente no organismo em alguma situação patológica. Geralmente isso leva de anos a décadas e custa bilhões de dólares.

Para compensar todo esse processo, a lei de patentes do nosso país garante à empresa desenvolvedora a garantia de produzir e vender com exclusividade por até 20 anos. Terminado esse período, os outros laboratórios podem copiar a fórmula e lançar uma versão própria completamente igual: e é aí surge o genérico.

A seguir, falaremos melhor sobre a origem dos remédios genéricos, tanto no mundo quanto em nosso país. Assim, você conferirá com maiores detalhes como foi o processo que revolucionou a venda de medicamentos em todo o planeta!

Para darmos continuidade à nossa conversa, é muito importante que saibamos qual é a origem desse tipo de medicamento e como eles surgiram na nossa história. Além de ser uma importante curiosidade, esse tipo de conhecimento é essencial para fazer com que possamos, enfim, compreender toda a importância desses produtos.

Os primeiros passos para o surgimento dos medicamentos genéricos foram dados nos Estados Unidos, ainda na década de 60. Esse processo se deu em meio a um novo contexto da sociedade, que era marcada por mudanças como, por exemplo, o surgimento do movimento hippie.

No entanto, a regulamentação desse processo só ocorreu muitos anos depois, em 1984. O documento que deu origem a tudo isso foi o Drug Price Competition and Patent Term Restoration Act, conhecido popularmente apenas como Hatch Waxman Act. Essa emenda incentivava a produção de medicamentos genéricos no país.

Nos Estados Unidos, o tempo de exclusividade de um novo fármaco é de 5 anos. Após esse período, esse prazo pode ser estendido de acordo com algumas diretrizes da lei norte-americana, mas eventualmente, a fórmula se tornará de domínio público e os genéricos poderão ser produzidos.

Após os Estados Unidos, muitos outros países passaram a liberar a produção dos medicamentos genéricos. Um deles, como já sabemos, foi o Brasil. A seguir, descobriremos como esse processo ocorreu em terras tupiniquins a fim de ficarmos ainda mais bem-informados sobre o tema. Vamos lá?

Como esse tipo de medicamento chegou ao Brasil?

Como esse tipo de medicamento chegou ao Brasil?

 

Bom, chegamos ao que interessa: o processo de fabricação dos medicamentos genéricos no território brasileiro. Como vimos anteriormente, nos Estados Unidos, tudo isso começou na década de 60, mas só foi consolidado cerca de duas décadas depois, em meados dos anos 80. E no Brasil, como isso aconteceu?

Aqui, todo o processo também foi bastante longo e lento. Os primeiros passos foram dados ainda na década de 70, bem próximo do começo de todo o desenvolvimento da estratégia nos Estados Unidos da América. A consolidação de fato, no entanto, só ocorreria em 1999, muitas décadas depois.

A Lei Federal 9787/99 foi a responsável por essa implementação. Tudo isso ocorreu no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, sob supervisão do Ministro da Saúde na época, José Serra. No entanto, o deputado Eduardo Jorge foi um dos pioneiros no processo, com um projeto de lei apresentado em 1991, 8 anos antes.

Ela foi inspirada pelas normas que já estavam em vigor não só nos EUA, mas também em outros países como o Canadá e nações europeias diversas. Assim, foi muito mais fácil nos inspirar em pontos que já mostravam resultados positivos em outros lugares.

O primeiríssimo medicamento genérico brasileiro foi produzido em 2000, dando origem a uma importante etapa da saúde brasileira. A partir daí, muitas pessoas que antes não tinham acesso à tratamentos de qualidade puderam, enfim, se cuidar e ampliar a qualidade de vida a partir da promoção da saúde.

Por que o genérico é mais barato?

Por que o genérico é mais barato?

 

Agora que você já entendeu melhor todo o funcionamento de venda de medicamentos, incluindo as diferenças entre os remédios “de marca” e as fórmulas genéricas, é comum que uma dúvida permaneça no ar: afinal, quais são as razões que fazem com que o valor do similar seja tão inferior ao de marcas específicas, se não há melhor remédio?

A redução no preço advém do fato de que os fabricantes, que produzem os genéricos após o período de proteção de patente dos originais, não tem os custos de investimento em pesquisas e estudos clínicos para cobrir os efeitos colaterais, bem como os gastos inerentes à descoberta e desenvolvimento de toda e qualquer substância.

Como tudo isso já foi feito por outra empresa, eles precisam apenas gastar com a produção e acabam vendendo algo com a mesma qualidade por um preço que, por vezes, é infinitamente inferior.

O gasto desses laboratórios fica apenas a cargo da produção do fármaco e, claro, do seu controle de qualidade e eficácia. É como se, de certo modo, você pudesse fazer uma analogia com uma estrada bem longa, repleta de vegetação, galhos e troncos que dificultam a travessia e que deve ser percorrida por dois indivíduos diferentes.

O primeiro deles faz todo o percurso a pé, retirando obstáculos que encontra pelo caminho. O segundo apenas caminha, completando o trajeto bem mais rapidamente. Os genéricos já encontraram o caminho devidamente limpo e transitável. Assim, quem ganha é o consumidor!

Como é o processo de fabricação de um novo medicamento?

Como é o processo de fabricação de um novo medicamento?

 

Agora, que tal descobrirmos um pouco sobre o processo de consolidação de um novo medicamento? Compreender esses passos é algo muito importante para que possamos, assim, entender melhor o valor que pagamos pelo medicamento que compramos, seja ele um genérico ou não. Vamos lá?

O primeiro passo está na descoberta da substância ativa da medicação e sua relação com as proteínas associadas às enfermidades ou sintomas em nosso organismo. Esse composto pode ser natural, como minerais, extratos vegetais e insumos do reino animal ou sintético. Em síntese, por meio de substâncias descobertas ou fabricadas em laboratórios.

Depois, é chegado o momento de testar essa substância. Normalmente, os primeiros testes são feitos em animais, algo que tem gerado uma certa polêmica nos últimos anos. Depois, no entanto, é comum que humanos sejam as cobaias, nos chamados ensaios clínicos. Esse processo leva muitos anos e tem várias fases rigorosas.

Por fim, são feitos ainda mais testes para estabelecer, por exemplo, as doses necessárias para que esse medicamento seja utilizado, os efeitos colaterais e muito mais. Tudo isso é feito com o mais rigoroso controle de qualidade e segurança, para que problemas sejam evitados ao longo do processo.

Por ser um caminho muito longo e bastante caro, é comum que os repasses sejam feitos ao consumidor após o resultado final. Assim, quando a patente da medicação expira, os genéricos entram em cena e encontram todo esse processo já concluído. Isso faz com que o custo do medicamento diminua consideravelmente. Assim fica mais fácil de entender, não é mesmo?

Como podemos identificar um medicamento genérico?

Como podemos identificar um medicamento genérico?

 

Agora que já entendemos também o processo de fabricação e comercialização de um novo remédio, algo que envolve uma série de passos e muitas fases específicas, chegou a hora de aprendermos as maneiras de identificar um medicamento genérico. Vamos lá?

A primeira dica para descobrir que um remédio é genérico é bem simples: a sua embalagem. Esses medicamentos são produzidos de modo a serem bem intuitivos, ou seja, claros e objetivos. Há, no rótulo da medicação, uma faixa amarela de coloração bem viva com uma letra G (de Genérico) em preto.

Os medicamentos similares, também conhecidos pela sigla EQ (de Equivalente) são remédios que possuem uma marca, ou seja, um nome comercial que muitas vezes é bastante parecido com o nome do remédio de referência.

Este, por sua vez, é o medicamento original, ou seja, aquele que deu origem às vendas daquela fórmula no mercado. Ele será comercializado de acordo com as normas da empresa responsável pela sua fabricação. Outro ponto que difere esses remédios do genérico está no nome, já que no último caso, a composição é sempre a escolha utilizada.

Como podemos ver, identificar os medicamentos genéricos, similares (ou equivalentes) e de referência não é nada difícil. Basta ficar sempre atento às características gráficas da própria embalagem, que não deixam dúvidas quanto à sua procedência!

Quais são os benefícios dos remédios genéricos?

Quais são os benefícios dos remédios genéricos?

 

Estamos nos aproximando do fim de nossa conversa! Você está aprendendo um monte de coisas sobre os medicamentos genéricos, não é mesmo? Agora chegou a hora de conferirmos algumas das vantagens desse tipo de produto para as nossas vidas. Vamos lá?

Preço reduzido

O primeiro benefício a ser citado é, sem dúvidas, o preço do medicamento genérico. Como vimos ao longo de nosso bate-papo, essa opção é comumente bem mais barata do que os similares ou remédios de referência. Isso faz um bem danado para o nosso bolso!

Disponibilidade gratuita

Muitas vezes, ainda, os genéricos são disponibilizados de forma completamente gratuita da rede pública de saúde. Em muitos municípios do Brasil, basta apresentar o cartão do SUS para retirá-los e levar todo o seu tratamento para casa!

Ampliação do acesso às medicações

Com esse tipo de medida, aliada à redução no valor cobrado pelas medicações, muitas pessoas que outrora não podiam seguir com seus tratamentos médicos podem, enfim, cuidar das próprias saúdes com a segurança e periodicidade necessárias.

Segurança e garantias

Os medicamentos genéricos são, além de baratos, extremamente seguros. Eles respondem às mais rígidas normas de segurança e não deixam a desejar em absolutamente nada quando comparados aos medicamentos de referência.

Redução do valor dos medicamentos de referência

Além de serem naturalmente mais baratos, os genéricos também impulsionaram a concorrência, fazendo com que os medicamentos de marca tivessem o seu valor reduzido. Dessa forma, quem ganha é o consumidor!

Estímulo à pesquisa e ciência

Por fim, uma das grandes vantagens desse tipo de medicamento está no incentivo à pesquisa de novas fórmulas. Com o acesso às composições dos fármacos após a expiração da patente, pesquisar tais compostos se torna muito mais simples e acessível, gerando novos conhecimentos e aplicações para essas moléculas!

E eu posso confiar nos genéricos?

E eu posso confiar nos genéricos?

 

A essa altura do campeonato, é muito provável que você já tenha respondido essa pergunta a você mesmo. No entanto, é sempre importante salientar e ressaltar toda a segurança dos medicamentos genéricos, para que não fiquem dúvidas sobre esse assunto tão importante para a saúde da população.

Como foi explanado acima, o genérico tem funcionamento absolutamente igual ao medicamento de marca. Você pode fazer uso sem medo e ainda vai economizar sensivelmente nos seus gastos.

Outra vantagem dos genéricos é a sua possibilidade de ser distribuído, de modo completamente gratuito, pelo SUS (Sistema Único de Saúde) em muitos municípios do Brasil. Essa estratégia fez com que os cuidados com a saúde da população brasileira crescessem consideravelmente, permitindo que inúmeras pessoas pudessem, pela primeira vez, ter acesso aos medicamentos necessários para os seus tratamentos.

Por isso, ao retirar o seu medicamento de graça em uma Unidade Básica de Saúde (UBS), não se preocupe: você estará adquirindo um remédio eficaz e de altíssima qualidade, que fornecerá a você toda a eficácia necessária para que o seu tratamento siga sem intercorrências.

Algumas vezes, no entanto, você pode não encontrar esse medicamento disponível para retirada pelo SUS. Nesses casos, é necessário efetuar a compra do mesmo em drogarias de sua cidade, seja na versão genérica, caso ela já esteja disponível, ou por meio dos medicamentos de referência (também conhecidos como “remédios de marca”).

Após aprender isso tudo sobre genéricos e medicamentos de referência, você pode não só consumir aqueles que precisar, mas também elucidar a dúvida dos outros em relação a esse quadro. Todos poderão se valer dessa iniciativa interessante, que não só diminui gastos, mas também democratiza e permite acesso aos tratamentos necessários para aqueles que antes não teriam condição.

Após aprender isso tudo sobre genéricos e medicamentos de referência, você pode não só consumir aqueles que precisar, mas também elucidar a dúvida dos outros em relação a esse quadro. Todos poderão se valer dessa iniciativa interessante, que não só diminui gastos, mas também democratiza e permite acesso aos tratamentos necessários para aqueles que antes não teriam condição.

Ainda tem dúvidas sobre o tema? Confira nosso conteúdo sobre as principais diferenças entre os remédios genéricos, similares e de referência.

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